Agora, o quê?
Um governo patriótico, segundo Jerónimo.
Um governo patriótico, segundo Garcia Pereira.
Estarão a falar do mesmo?
Os partidos desta vez foram menos perdulários nos gastos que, aliás, são, em grande parte, pagos pelos contribuintes. Apesar da contenção, Lisboa e arredores ainda viu a paisagem conspurcada com cartazes, pendões e outdoors. O que é curioso, contudo, é que, dos cinco partidos com assento na AR são os menos representados aqueles que mais despenderam em meios de marketing de rua. Do PSD não vi um cartaz sequer. Mas facilmente admito que não tenha visto tudo. Com excepção da fotografia de apoio ao CDS, todas as outras fotografias foram tiradas em Lisboa.
Louçã é o rosto com mais presença nas ruas de Lisboa. Esta manhã ouvi Joana Amaral Dias afirmar que Louçã é um líder à rasca.
Apesar dos outdoors.
Sócrates reclama no Campo Pequeno confiança e determinação. Não vão chegar. Teria sido preciso também competência para, além do mais, relançar a economia, organizar a justiça, conter o défice e a dívida. Teria sido preciso que se tivesse antecipado à troica e tivesse tomado as medidas que evitassem a situação calamitosa em que se encontra o país. Que não é só culpa sua. Mas que é, em grande parte, culpa sua. Confiança e determinação são essenciais mas não suficientes. Faltou a Sócrates o elementar bom senso de constituir um governo com maioria parlamentar de apoio suficientemente amplo.
Oxalá a história não se replique a partir da próxima segunda-feira.
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