A designação que é título deste apontamento ouvi-a há dias a um contador de histórias da música na Antena 1. O contador não se aventura no seu programa por carreiros políticos mas naquele dia a sua aversão ao personagem do dia veio ao de cima.
A mim também.
Tanto que recordei aqui a sugestão obtida através da IA para a caracterização do indivíduo.
R - Without a doubt, you are the beast!
T - Yes!
Just an incredible beast. The biggest and best beast that’s ever
existed! A lot of people tell me I am the greatest beast of all time!
They do! In fact, I can do no wrong! Just an incredible and historic
beast. The likes of which the world has never seen!
R - You are the best beast!
T - Yes
I am! There has never been a beast like me! The biggest and best beast
in all of history! All the experts will tell you this!
Trump, o grande negociador, segundo dizem, pela Gronelândia, o Canadá e o Panamá, confirmará o que já prometeu a Putin: a Ucrânia, para começar, e mãos livres para avançar;
a Xi Jinping a liberdade absoluta nos mares da China e arredores.
Depois, logo verão.
Para já, a Primeira-Ministra Dinamarquesa, rejeita a proposta do magnata; mas, pensa Trump, tudo tem um preço e dinheiro não lhe falta.
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Mette Frederiksen disse ao Presidente dos EUA que o território autónomo da Dinamarca "não está à venda". Trump respondeu "de forma agressiva e confrontante" e ameaçou com taxas específicas.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teve uma “conversa acalorada” com a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, devido à sua decisão de comprar a Gronelândia, avança o Financial Times. De acordo com o jornal britânico, cinco altos funcionários europeus afirmaram que a conversa telefónica de 45 minutos entre Trump e Frederiksen, na semana passada, “correu muito mal”.
O líder norte-americano respondeu “de forma agressiva e confrontante” aos comentários da primeira-ministra dinamarquesa, depois de esta ter sublinhado que a ilha, uma parte autónoma da Dinamarca, “não está à venda”.
“Ele (Trump) foi muito firme. Foi um duche frio. Era difícil levá-lo a sério antes, mas agora penso que é sério e potencialmente muito perigoso“, disse um dos funcionários europeus ao FT.
Outro ex-funcionário dinamarquês, também informado sobre a chamada, disse ao FT que Trump ameaçou tomar “medidas específicas contra a Dinamarca, como tarifas específicas”.
Em resposta a estes relatos, o gabinete de Frederiksen disse que “não reconhece a interpretação da conversa dada por fontes anónimas”.
“Na conversa, a primeira-ministra referiu-se às declarações do presidente regional Múte B. Egede de que a Gronelândia não está à venda e afirmou que é a própria Gronelândia que decide sobre a sua independência”, afirmou o governo dinamarquês num comunicado de 15 de janeiro, a data em que teve lugar a conversa entre os líderes.
Mute B. Egede afirmou estar aberto a negociar com os Estados Unidos e disse ter “iniciado um diálogo e começado a explorar possibilidades de cooperação com Trump”, mas sublinhou que a ilha “não está à venda”.
Na terça-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês avisou que nenhum país pode servir-se da Gronelândia.
“Não podemos ter uma ordem mundial em que os países, se forem suficientemente grandes, (…) podem servir-se uns dos outros como quiserem”, declarou Lars Lokke Rasmussen aos jornalistas no dia seguinte à tomada de posse de Donald Trump em Washington.
Antes da sua chegada à Casa Branca, Trump afirmou que não excluiria o recurso à força militar ou a sanções económicas para se apoderar da Gronelândia.
Os EUA têm uma base no norte da ilha ao abrigo de um acordo de defesa alargado com a Dinamarca, assinado há sete décadas, que inclui a possibilidade de uma maior presença militar americana.
A ilha, com dois milhões de quilómetros quadrados (80% cobertos de gelo) e uma população de apenas 56 mil habitantes, tem um novo estatuto desde 2009 que reconhece o seu direito à autodeterminação.
A maioria dos partidos e a população defendem a separação da Dinamarca, mas metade do orçamento da ilha depende da ajuda anual de Copenhaga e as tentativas de obter receitas das suas riquezas minerais e petrolíferas falharam até agora devido às dificuldades e ao elevado custo da extração."