Um dia, o primeiro-ministro de então, considerou que o País estava de tanga.
Caíram-lhe em cima. O negativismo não é via para governar bem, argumentou-se e continuou-se alegremente a gastar "acima das nossas possibilidades". Quem acreditou no que disse foi o autor da consideração. Entre governar um país de tanga e presidir à Comissão Europeia, não hesitou e pôs-se ao fresco.
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Até ao dia em que a dívida subiu até níveis que os credores julgaram excessivamente imprudentes e exigiram mais juros. Para cúmulo do desaire um dos maiores banqueiros portugueses (considerado, aliás, recentemente num inquérito realizado pelo Expresso o homem mais forte de Portugal) disse que os grandes projectos não devem arrancar já e outro, o quinto ou sexto naquela escala, declarou hoje que o banco a que preside quer abandonar o financiamento do projecto TGV. Em conclusão: Temos o caldo completamente entornado. A partir daqui vai ser virtualmente impossível garantir a concretização do projecto que o PM insiste a todo o custo levar desde já por diante.
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Há poucos dias o PM regozijava-se, em Espanha, com o facto de ter agora um par para o tango.
Não sabemos ainda quem é na dupla o macho latino. De qualquer modo, os banqueiros mostram-se agora renitentes a continuar a encher os copos que animaram até agora a dança.
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Se a festa não acabou, o tango agora dança-se de tanga.
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Há poucos dias o PM regozijava-se, em Espanha, com o facto de ter agora um par para o tango.
Não sabemos ainda quem é na dupla o macho latino. De qualquer modo, os banqueiros mostram-se agora renitentes a continuar a encher os copos que animaram até agora a dança.
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Se a festa não acabou, o tango agora dança-se de tanga.
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