O novelo do negócio da Feira Popular (devia) começar hoje a desfazer-se em tribunal. Entretanto, soube-se que Carmona Rodrigues e ex-vereadores foram ilibados, não tendo havido sequer julgamento "por, no entender do juiz, não haver relevância criminal dos actos cometidos”, e que “se houvesse julgamento os arguidos seriam necessariamente absolvidos”.
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O título da notícia do Público é ligeiramente diferente daquele que transcrevi: Novelo do negócio da Feira Popular começa hoje a desembrulhar-se em tribunal. Mas é uma alteração que faz toda a diferença. Do desembrulhar poderia, eventualmente, resultar a visualização de qualquer coisa dentro do embrulho. Um novelo não se desembrulha, desfaz-se. E, desfeito o novelo, fica um longo fio perfeito, sem mácula. Este foi instantâneamente desfeito.
Só não se percebe, mais uma vez, porque é que se perdeu tanto tempo com um novelo que afinal nem isso era.
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São novelos? São novelas.
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