Ouço esta manhã na rádio que o líder do PSD condiciona o seu acordo à política do governo de redução do défice orçamental à redução de pelo menos 2,9% (aumento de 2009) dos ordenados dos políticos e dos gestores públicos. Logo a seguir ouço que o primeiro-ministro espanhol anunciou que o seu governo corta 5% nos salários dos funcionários públicos e 15% dos políticos .
À tarde ouço o ministro das finanças de Portugal afirmar que não temos que imitar os outros.
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Não temos. Claro que não temos. A menos que sejamos obrigados. Contudo, à originalidades que saem caras. E é também por causa dessas que estamos endividados.
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