Há dias (Quinta-feira, 6) o Público publicava uma entrevista com o despedido director de São Carlos, Christoph Dammann: Christoph Dammann recebe 133 mil euros para se ir embora do São Carlos. O mesmo Dammann deu outra entrevista a Paula Moura Pinheiro, da Câmara Clara, tornando-se assim, ainda que momentâneamente, mais celebrado pela sua demissão do que pela missão desempenhada.
Alguns números revelados pelo Cristoph:
- Triplicou o número de espectadores (27 168 em 2006; 83 579 em 2009, incluindo os espectadores no Largo exterior);
- O financiamento do Estado passou de 513 euros/espectador, em 2006 para 156 euros/espectador em 2009. A média alemã é de 100 euros/espectador;
- O orçamento para a produção artística era de 5,8 milhões, quando entrou em funções em 1 de Junho de 2007 para substituir Pinamonti, antes do termo normal do contrato deste em Agosto do mesmo ano, passou a 3,8 milhões de euros três anos depois. A este orçamento somam-se 11 milhões para os custos restantes.
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A ministra Gabriela Canavilhas, que o despediu, afirma que os custos de indemnização a Dammann e a contratação do novo director de São Carlos, Martin André custaram 75 mil euros e que este valor não vai reduzir o orçamento de produção artística porque "há muitas formas de não tirar um tostão à programação” e que o número de bilhetes vendidos no TNSC nos últimos três anos diminuiu e o número de entradas livres e convites aumentou. Em 2007 venderam-se 108 mil bilhetes e em 2009 foram vendidos 102 mil. O número de entradas livres/convites passou no mesmo período de 20 mil para 45 mil. “O que, ainda segundo a actual ministra, não retira os méritos da administração que cumpriu o seu papel e bem, segundo as indicações que tinha. E que os números podem ser lidos de muitas formas, segundo o interesse de quem os quer vender.”
A ministra Gabriela Canavilhas, que o despediu, afirma que os custos de indemnização a Dammann e a contratação do novo director de São Carlos, Martin André custaram 75 mil euros e que este valor não vai reduzir o orçamento de produção artística porque "há muitas formas de não tirar um tostão à programação” e que o número de bilhetes vendidos no TNSC nos últimos três anos diminuiu e o número de entradas livres e convites aumentou. Em 2007 venderam-se 108 mil bilhetes e em 2009 foram vendidos 102 mil. O número de entradas livres/convites passou no mesmo período de 20 mil para 45 mil. “O que, ainda segundo a actual ministra, não retira os méritos da administração que cumpriu o seu papel e bem, segundo as indicações que tinha. E que os números podem ser lidos de muitas formas, segundo o interesse de quem os quer vender.”
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(continua)
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