DEVEDORES E CREDORES

Hoje viveu-se um dia de irracional exuberância com estrondosas subidas das bolsas. Em Lisboa atingiram-se recordes que roçaram os 18% em alguns casos.

Mudou alguma coisa na economia que possa justificar esta explosão? Não. Claro que não.

O sistema financeiro continua primordialmente dependente de movimentos especulativos que se suportam, muitas vezes de forma efémera, em expectativas manobradas. Pior que nos casinos, onde é pressuposto os dados não estarem viciados.

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A União Europeia decidiu criar um fundo de 750 mil milhões de euros para socorrer os membros endividados ameaçados. E foi um foguetório. Amanhã, apanham-se as canas.
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O artigo que a seguir se transcreve é muito elucidativo do raciocínio elementar que conclui que se alguém deve uma soma astronómica a um banco, o banco (também) tem um problema.
Temos todos, aliás. Mas uns têm mais que outros.
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In and Out of Each Other’s European Wallets
By NELSON D. SCHWARTZ

April, 30

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Despite the best efforts of the International Monetary Fund, the financial crisis in Europe seems full of suspense. Will Germany and the European Union actually cough up the money to help bail out Greece, which is on the edge of a financial meltdown? Will the contagion spread to other vulnerable countries, like Portugal and Spain?

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