Thursday, April 30, 2009
THE RUMSFELD SWINE FLU CONNECTION!
http://www.lawrei.eu/MRA_Alliance/?p=3333
Caso Bartex
O caso foi descoberto pela rede científica PROMED segundo a qual a Bartex, através da sua subsidiária na Áustria, “forneceu, não intencionalmente, amostras contaminadas com o vírus da gripe das aves, que foram usadas em laboratórios de três países vizinhos.”
A PROMED revelou que a contaminação foi descoberta em Fevereiro, num laboratório da República Checa após a morte de doninhas inoculadas com vacinas produzidas a partir das amostras enviadas da sede da Bartex, em Deerfield, Illinois, para a sua subsidiária na Áustria. A empresa norte-americana comunicou o incidente ao ministério da Saúde, em Viena. A porta-voz do ministério, Sigrid Rosenberger, confirmou à PROMED a contaminação das amostras com o vírus H5N1.
Vlad Dan Georgescu, co-autor do livro “A Máfia da Saúde: Como nós, Pacientes, Somos Vigarizados”, num artigo publicado no site - Fora de Controlo: Laboratórios sob ameaça bioterrorista e pandémica -levanta uma série de questões sobre a negligência da empresa, e das autoridades sanitárias dos EUA e da UE, relativamente à manipulação de amostras de alto risco. Georgescu considera o “Caso Bartex” uma real ameaça à saúde pública. Num outro texto refere a existência de “sérios sinais de a muito esperada pandemia da gripe das aves estar prestes a contaminar o mundo, mesmo sem o erro da Baxter.”
Georgescu deixa o aviso: “Enquanto os cientistas aguardam que a pandemia alastre num futuro próximo, o novo presidente [norte-americano, Barack Obama] também deve estar alerta: uma futura pandemia provocada pela gripe das aves poderá piorar a economia global, mesmo sem crise financeira, recessão, ou a Baxter.” ....
DINHEIRO VIVO
Wednesday, April 29, 2009
A BATATA QUENTE
OS GANHADORES DA CRISE
Mas quem olhe para a ela do ponto de vista do sector não-transaccionável, não tem tido, e continua a não ter muitas, razões para se preocupar. Funcionando num mercado protegido e com margens asseguradas, seja pela garantia dada pelos preços administrados, seja pela garantia de volumes de vendas, este sector tem prosperado e sido altamente lucrativo. Aliás, o excesso de procura em que vivemos há uma década e que tem deteriorado os principais equilíbrios macroeconómicos, tem sido uma das principais protecções da rentabilidade do sector. Não pode por isso surpreender que este seja o sector que mais investimento financeiro e mais talentos tem atraído.
E, por isso, ao olhar para os últimos 10 anos, se verifica que o sector não transaccionável terá tido nele o seu período de maior prosperidade, ao mesmo tempo que a economia, como um todo, foi continuamente definhando. [A propósito já se deram conta de que metade do que pedimos anualmente emprestado ao exterior é para pagar juros? Alguém acha que isso é sustentável?]
Este sector tem, como se sabe, uma enorme influência política e mediática, o que lhe potencia o impacto opinativo e social. Como a governação, praticamente desde a entrada no euro, deixou de se preocupar com a gestão macroeconómica, facilmente se compreende que tenha sido capturada pela perspectiva do sector não transaccionável e que esta se tenha tornado na visão dominante. E facilmente se compreende a protecção e o apoio preferencial de que o sector tem beneficiado. Assim como facilmente se compreende a marginalidade a que foi remetida a outra perspectiva, ainda que mais realista.
Concluindo: quem é que vai pagar (em termos líquidos) os tais maiores aumentos da década, do sector protegido da economia, que titulava o jornal? São os outros, os que trabalham no sector transaccionável e os desempregados! (Em média tem que haver queda de rendimento – certo?! – senão não estávamos em recessão). Como? Com aumentos de impostos (presentes ou futuros) e aumento de preços dos produtos não transaccionáveis. Duvidam? Vejam os últimos dados do INE sobre o IPC (Março). Com uma variação homóloga global negativa (-0.4%), e quedas nos produtos alimentares e vestuário, as classes cujos preços mais subiram foram “04-Habitação, água, electricidade, gás e outros combustíveis” (apesar de o preço dos combustíveis importados ter caído abruptamente!) e “restaurantes e hotéis” e “bens e serviços diversos”.
Mas continuamos com a cabeça enterrada na areia…
A RECUPERAÇÃO ECONÓMICA NA FILA DE ESPERA
Martin Wolf
The International Monetary Fund’s latest Global Financial Stability Report provides a cogent and sobering analysis of the state of the financial system. The staff have raised their estimates of the writedowns to close to $4,400bn (€3,368bn, £3,015bn). This is partly because the report includes estimates of writedowns on European and Japanese assets, at $1,193bn and $149bn, respectively, and on emerging markets assets held by banks in mature economies, at $340bn. It is also because writedowns on assets originating in the US have jumped to $2,712bn, from $1,405bn last October and a mere $945bn last April.
To put this in context, the writedowns estimated by the IMF are equal to 37 years of official development assistance at its 2008 level. Estimated writedowns on US and European assets, largely held by institutions located in these regions, also come to 13 per cent of the aggregate gross domestic product.
Tuesday, April 28, 2009
PORTUGAL APODRECIDO
CONÚBIO
Monday, April 27, 2009
PORTUGAL DOS PEQUENINOS
1 - Monaco, 100.0% - 2 - Belgium, 97.2% - 3 - Iceland, 92.8% - 4 - Luxembourg, 91.9%
5 - Andorra, 91.7% - 6 - Malta, 91.7% -7 - Israel, 91.6% 8 - United Kingdom, 89.1%
9 - San Marino, 88.7% - 10 - Germany, 88.1% - 11 - Denmark 85.3%
12 - Sweden, 83.4% - 13 - Canada, 80.4% - 14 - United States, 80.1%
22 - Estonia, 69.4% - 23 - Cyprus, 69,2% - 24 - Switzerland, 67,5% - 25 - Italy, 67.4%
26 - Ukraine,67.2% - 27 - Lithuania, 66.7% - 28 - Turkey, 66.3%
29 - Latvia, 66.2% - 30 - Austria 65.8% - 31 - Netherlands, 65.8% - 32 - Hungary, 65.1%
33 - Armenia, 64.4% - 34 - Poland, 61.9% - 35 - Finland, 60.9% - 36 - Greece, 60.8%
37 - Ireland, 59.9% - 38 - The former Yugoslav Republic f Macedonia, 59.5%
39 - Croatia, 59.0% - 40 - Slovakia, 57.4% - 41 - Kazakhstan, 55.8%
42 - Portugal, 54.6%
43 - Romania, 54.5% - 44 -Serbia and Montenegro, 52.0% - 45 - Georgia, 51.9%
46 - Slovenia, 50.8% - 47 - Azerbaijan, 50.0% - 48 - Republic of Moldova, 46.0%
49 - Turkmenistan, 45.3% 50 - Bosnia and Herzegovina, 44.3% 51 - Albania 43.8%
52 - Uzbekistan,36.6% - 53 - Kyrgyzstan,33.9% - 54 - Tajkistan, 24.7%
55 - Liechtenstein 21.6%
Refere-se frequentemente em Portugal o crescente desequilíbrio entre o interior e o litoral, o abandono a que estão relegadas muitas aldeias, o desaparecimento de muitas delas, criticam-se frequentemente as medidas de reagrupamento escolar em centros de maior dimensão urbana, acusa-se que o encerramento de escolas, de centros de saúde, e de outros estabelecimentos do Estado aceleram o processo destruidor dos pequenos aglomerados populacionais. Muitos concordam que a nossa organização administrativa está completamente desadequada da actual distribuição demográfica mas ninguém ousa avançar com a concentração de municípios ou a extinção de muitas comarcas judiciais sem dimensões mínimas que as continuem a justificar.
Portugal, como pode constatar-se do quadro atrás transcrito, apresenta um índice de concentração urbana relativamente baixo, emparceirando, neste aspecto, geralmente com países com índices de desenvolvimento humano que ficam muito aquém da posição ocupada pelo nosso país.
Se a excessiva concentração urbana pode determinar redução da qualidade de vida dos que habitam as grandes metrópoles, o ponto de equilíbrio parece, também neste caso, situar-se na urbanização distribuida em cidades de dimensão média. Em Portugal, contudo, quase metade da sua população ainda reside em meios habitacionais não citadinos, implicando sobrecustos de infraestruras que as urbanizações dispersas exigem ou restrições no acesso das populações aos serviços do Estado.
A urbanização excessiva tem custos; a urbanização dispersa também, e não são menores. Em Portugal constrói-se em qualquer lado como quem planta eucaliptos. Aonde tenha um pedaço de terra “à beira da estrada” o português ou constrói uma casa ou espera que alguém lhe pague bem pago para construir.Este síndrome psico social de que nenhuma terra é boa para plantar batatas mas qualquer pedaço é bom para nele plantar casas, tem custos elevadíssimos mas ninguém quer reparar nisso. Contrariamente à eucaliptização, que pode ser removida de onde se achar que é inconveniente, a plantação de casas é inamovível.
A tendência para a crescente urbanização a nível mundial é irreversível. Também neste caso, continuamos a divergir e não a convergir. Por se tratar de um tema politicamente incorrecto não há partido que lhe pegue.
Neste, como em muitos outros casos, só o tempo irá resolvendo, sempre de forma sofrível, aquilo que a nossa inércia colectiva impede enfrentar em tempo oportuno.
Sunday, April 26, 2009
A OPORTUNIDADE DE UM COMBATE
Na passada quinta-feira, o Parlamento aprovou na generalidade três propostas do Bloco de Esquerda: levantamento do segredo bancário, publicação das remunerações dos corpos gerentes das empresas cotadas e uma taxa sobre os pára-quedas dourados. Desde então, tem sido um frenesim: "confisco soviético" garante a primeira página do Jornal de Negócios de dia 20, "inusitada aprovação", lê-se nas páginas da mesma edição, "populismo" e "demagogia inacreditável", dizem à uma todos os comentadores ouvidos pelo jornal... (F Louçã).
HOMO SOCIENS
A new economy is on the doorstep. It's not the economy we used to know as "the new economy." It's not the information-technology-driven growth of the last few decades, although that makes up part of the new economy. A new economy is rapidly emerging, one which will transform the ways that people live and do business.
The name of the new new economy is the "ecological growth economy." This is neither a bad joke nor an anachronism. It is the emerging new reality. It is also the precondition for the continuation of human progress and the survival of millions of other species on Earth. We have an obvious choice: We can speed up the realization of the ecological growth economy now, or our children and theirs will suffer for centuries.
It appears to be an easy choice, doesn't it? We can choose human progress over suffering. And yet, we are not making this choice at sufficient speed or scale today. Ignorance, institutional inertia, vested interests, and greed are the main reasons for our far-too-slow action. However, as sentient creatures (Homo sapiens), humans are equipped with knowledge, good will, and a degree of wisdom.
A majority of people around the Earth today are realizing that we cannot survive without embracing the ecological growth economy. Most people are willing to join forces and are willing to make certain sacrifices in lifestyle to achieve an economy that will allow the continuation of human progress into future generations. Fortunately, an increasing number of people are making great efforts to bring about this new economy.
Is Growth Evil?
The ecological growth economy will not mean sacrifice, and will not cause a return to low growth or no growth. It will not mean a less attractive lifestyle, but will, in fact, create a more attractive one. It will drive the continued growth of the global economy into the second half of the twenty-first century. It will enable the greatest consumption boom in history and will create more new business opportunities than ever before.
Does this sound unlikely or undesirable? I argue that it is inevitable. Why? Because it is the only way we can choose life over death, continued human progress over prolonged suffering.
PESADELOS DA DESUNIÃO EUROPEIA
HERE is a quick way to spoil a Brussels dinner party. Simply suggest that world governance is slipping away from the G20, G7, G8 or other bodies in which Europeans may hog up to half the seats. Then propose, with gloomy relish, that the future belongs to the G2: newly fashionable jargon for a putative body formed by China and America.
The fear of irrelevance haunts Euro-types, for all their public boasting about Europe’s future might. The thought that the European Union might not greatly interest China is especially painful. After all, the 21st century was meant to be different. Indeed, to earlier leaders like France’s Jacques Chirac, a rising China was welcome as another challenge to American hegemony, ushering in a “multipolar world” in which the EU would play a big role. If that meant kow-towing to Chinese demands to shun Taiwan, snub the Dalai Lama or tone down criticism of human-rights abuses, so be it. Most EU countries focused on commercial diplomacy with China, to ensure that their leaders’ visits could end with flashing cameras and the signing of juicy contracts.
Meanwhile, Europe’s trade deficit with China hit nearly €170 billion ($250 billion) last year. China has erected myriad barriers to European firms, notes a scathing new audit of EU-China relations by the European Council on Foreign Relations (ECFR), a think-tank. The trend is ominous. In five years, China wants 60% of car parts in new Chinese vehicles to be locally made. This is alarming news for Germany, the leading European exporter to China thanks to car parts, machine tools and other widgets.
As ever, Europeans disagree over how to respond. Some are willing to challenge China politically—for example, Germany, Britain, Sweden and the Netherlands. But they are mostly free traders. That makes them hostile when other countries call for protection against alleged Chinese cheating. In contrast, a block of mostly southern and central Europeans, dubbed “accommodating mercantilists” by the ECFR, are quick to call for anti-dumping measures. But that makes them anxious to keep broader relations sweet by bowing to China on political issues.
The result is that European politicians often find themselves defending unconditional engagement with China. The usual claim is that this will slowly transform the country into a freer, more responsible stakeholder in the world. The secret, it is murmured, is to let Europe weave China into an entangling web of agreements and sectoral dialogues. In 2007 no fewer than 450 European delegations visited China. Big countries like France and Britain add their own bilateral dialogues, not trusting the EU to protect their interests or do the job properly. There are now six parallel EU and national “dialogues” with China on climate change, for example.
Alas, familiarity with Europeans does not preclude contempt. EU-China dialogues on human rights or the rule of law are a way of tying Europeans down with process, avoiding substance. China abruptly cancelled an EU-China summit scheduled for last December. The astonishing snub was presented by Chinese diplomats as punishment for France’s Nicolas Sarkozy for meeting the Dalai Lama when his country held the rotating presidency of the EU (with other EU countries left to take note).
Chinese interest in the EU peaked in 2003, when it looked as if the club would soon acquire a constitution, a foreign minister and a full-time president. But the honeymoon had ended by 2006, after China failed to get the EU to lift an arms embargo imposed after the Tiananmen Square killings of 1989. At policy seminars and closed-door conferences, state-sponsored Chinese analysts now drip condescension. America is a strong man and China a growing teenager, said one at a 2008 conference in Stockholm; Europe is a “rich old guy”, heading for his dotage. At a recent Wilton Park conference in Britain, a Chinese academic called the EU a weak power, unprepared to challenge American hegemony: China was not about to work with it on a new world order.
Unity meets disunity
If you wanted to design a competitor to show up European weaknesses most painfully, you would come up with something a lot like China. It is a centralised, unitary state, which is patient and relentless in the pursuit of national goals that often matter more to the Chinese than anyone else. European governments do not even agree on what they want from China. They are fuzzily committed to EU “values”, but will readily trample on those in a scramble to secure jobs and cheap goods for their voters. They do not share the same vision of trade policy, or how best to press China on climate change. Worse, the biggest countries, especially France, Germany and Britain, compete to be China’s favourite European partner. This causes damage. It was mad that the British and Germans did not rush to back Mr Sarkozy when he was bullied over the Dalai Lama. They could easily have insisted that EU leaders meet whomsoever they want.
Yet talk of a “Chi-merican” G2 running the world is overblown. For one thing, China will probably prefer to keep its own global options open. For another, senior Brussels figures rightly insist that the EU’s voice cannot be ignored in global economic discussions. It is China’s largest trading partner, after all, with two-way trade worth a huge €300 billion.
Ideally, European governments would be less feeble and fractious. Failing that, Europe could set itself more modest goals. Chinese officials are reportedly fascinated by European welfare and public-health systems, as well as by EU product regulation. Providing a model for red-tape or welfare reform may not be as much fun as jointly running a multipolar world. But with its pathetic record of handling partners such as China, Europe should welcome recognition of its relevance, however it is offered.
GUSTAVO DUDAMEL
A Fundação Calouste Gulbenkian anunciou ontem no Coliseu dos Recreios de Lisboa que vai apoiar a criação de orquestras de jovens desfavorecidos em seis concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML) no âmbito de um projecto de inclusão social que envolve várias entidades.
Saturday, April 25, 2009
35 ANOS DEPOIS
" FEED THE POOR! EAT THE RICH!
Vandalism arrests came shortly before a rally near the World Bank headquarters in D.C., where approximately 150 protesters tried to surge through a police line. Above, damage to a PNC Bank branch near Logan
Friday, April 24, 2009
CAMINHANTE, NÃO HÁ CAMINHO
A CHINA E OS OUTROS
Brad Setser Apr 24, 2009
Or perhaps a Sino-North Atlantic or Sino-Euramerican imbalance. Europe plays a supporting role in the drama.
If oil averages $50 or so this year and $60 or so next year – and if intra-European surpluses and deficits are netted out – the world’s macroeconomic imbalances reduce to the United States external deficit (which the IMF estimates will be under 3% of US GDP in 09), a somewhat smaller EU deficit and China’s 10% of GDP surplus.
On the surplus side of the global ledger, the IMF forecasts that there will soon be China – and almost no one else.
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more
SWIMMING WITHOUT A SUIT
Credit bubbles are like the tide. They can cover up a lot of rot. In our case, the excess consumer demand and jobs created by our credit and housing bubbles have masked not only our weaknesses in manufacturing and other economic fundamentals, but something worse: how far we have fallen behind in K-12 education and how much it is now costing us. That is the conclusion I drew from a new study by the consulting firm McKinsey, entitled “The Economic Impact of the Achievement Gap in America’s Schools.”
Thursday, April 23, 2009
DISCORDÂNCIA PÚBLICA
PERFORMANCE ARTIST
HARD STEAK
In terms of the overall picture, the salient figures were already well known: instead of an economic contraction of 1 per cent this year forecast in the pre-Budget report, the Treasury now forecasts a decline of 3.5 per cent; instead of public sector net borrowing of 8 per cent of gross domestic product this financial year and 6.8 per cent next year, falling to 2.9 per cent in 2013-14, we now have 12.4 per cent this year, followed by 11.9 per cent next year and 5.5 per cent in 2013-14; and instead of net debt at 57 per cent of GDP in 2013-14, we now have net debt at 79 per cent.
This is a horror story. But it could, of course, be worse: the economy may not recover as hoped; losses on support for the banks could, as the International Monetary Fund suggests, be far bigger than the 3.5 per cent of GDP now expected; and, above all, the creditworthiness of the British government could come into question, with devastating consequences. The government is flying on a wing and a prayer. Can it – or its successor – land the aircraft? As a British citizen, I do hope so. But nobody can now be sure of this. Can a government that made large claims for the quality of its stewardship survive such a debacle?
Perhaps the most striking single figure in the Budget is that the Treasury now believes cyclically adjusted net borrowing will be 9.8 per cent of gross domestic product this financial year. In other words, virtually all of the overall net borrowing requirement of 12.4 per cent of GDP is structural.
The Treasury’s implicit view is that this is a sudden and unexpected event, consequent on the collapse of corporate profitability, particularly in the financial sector, and of the housing market: it shows the structural net borrowing requirement at only 2.7 per cent in 2007-08 and 5.7 per cent in 2008-09. But this view is highly implausible. More realistic is that, as happened in the boom of the late 1980s, but on a bigger scale, the Treasury confused a super-boom with a sustainable economic position. Now, after the collapse, the Treasury admits that the structural fiscal position is far worse than it thought. If it – and, we must admit, many others – had realised how fragile the economic and fiscal position was, they would have recognised that deficits and net public debt were far too high.
Finally, does the government deserve to get away with it? It is true that this is a global crisis in which many economies have been as hard hit as the UK. But, according to the Organisation for Economic Co-operation and Development, no other big member has suffered as large a deterioration in its structural fiscal position as the UK. In retrospect, the government was far too optimistic about the structural solidity of the UK economy and its finances. While many others were equally blind, it is hard for a government to escape responsibility for so huge a mistake.
I have sympathy for the decision not to tighten fiscal policy during the worst of a recession. But I would also want to see determination to take the measures needed to return the fiscal position to health by the end of the next parliament. This will require action on both revenue and spending. Understandably, perhaps, the chancellor failed to spell out the scale of the challenges that lie ahead even if the economy were to recover robustly. Yet what is in prospect is year after miserable year of austerity.
The challenge for both government and the opposition is to show how they will bring the budget back under control. Neither side is being honest about what this means. If this failure leads to a collapse of confidence, that will prove the worst mistake of all.
DEMAGOGIA DA CORRUPÇÃO
Como é que é possível que alguém que não é suspeito de corrupção acuse a direcção partidária, de que também é membro, de aproveitamento demagógico por falar de combate à corrupção em ano de eleições?
Deverá falar de quê? Do tempo? Do futebol, mas não da corrupção da arbitragem?
Se o combate à corrupção é um tema fracturante dos partidos (e é estranho que o seja) essa é mais uma boa razão para a sua discussão em ano de eleições. Porque se não for agora discutido e legislado de forma que dê à investigação armas eficazes de combate, não será outra vez tão cedo.
Rui Rio poderá ter boas razões, se as tiver explique-as. A acusação de demagogia é, neste caso, no mínimo incompreensível. Na maior parte dos casos será suspeita.
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Actualização
Deputados do PSD com reservas à lei do enriquecimento
A reunião da bancada do PSD de hoje foi agitada e o líder parlamentar do partido, Paulo Rangel, teve de responder às dúvidas de vários deputados quanto ao projecto de lei sobre o enriquecimento ilícito, esta tarde rejeitado pela maioria do PS.
Sintomático.
TAROT
Será que ainda há alguém com pachorra para ouvir os políticos?
E já agora, será que este pessoal aprendeu a tabuada ou as previsões deles são feitas com leitura de cartas de Tarot?
World finance losses top $4tn
'The International Monetary Fund has said that the overall losses from the international financial crisis will amount to $4.1tn. Of the $4.1tn, an estimated $2.7tn comes from losses suffered from US financial institutions, the IMF said on Tuesday, double what it estimated six months ago....
http://english.aljazeera.net/news/americas/2009/04/20094211475795819.html
E há os que continuam a sonhar...
Vítor Constâncio afasta necessidade de Orçamento de Estado rectificativo
21.04.2009 - 19h35 Por Lusa
O governador do Banco de Portugal (BdP), Vítor Constâncio, afastou hoje a necessidade do Governo proceder à elaboração de um Orçamento rectificativo perante a derrapagem das receitas orçamentadas, hoje pedido pelos partidos da oposição."Um orçamento rectificativo seria absolutamente necessário se estivesse a ser excedida a despesa. Se o problema é a quebra de receitas existem outros mecanismos a ter em conta, mas não tenho neste momento informação própria para fazer essa avaliação", disse o governador do banco central.
...http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1375732&idCanal=57
isto, no mesmo dia em que
Receitas fiscais com queda de 12,3 por cento no primeiro trimestre
20.04.2009 - 22h11Por Lusa
As receitas fiscais baixaram 12,3 por cento no primeiro trimestre de 2009 relativamente ao mesmo período do ano passado, penalizadas pelo recuo de 20,3 por cento na cobrança de IVA, divulgou hoje a Direcção Geral do Orçamento....
Do lado da despesa, os números da DGO mostram que a despesa do subsector Estado cresceu 4,9 por cento, situando-se em 10.314,7 milhões de euros, e que o grau de execução da mesma foi de 21,2 por cento. As despesas com o pessoal a baixaram 21,1 por cento, favorecidas por uma alteração metodológica do registo das contribuições do Estado para a Caixa Geral de Aposentações. Corrigindo este factor, as despesas com o pessoal cresceram 0,2 por cento.
http://economia.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1375525
Será que há alguém que saiba ao certo o que anda a fazer e a dizer?
Começo a ter sérias dúvidas.
Wednesday, April 22, 2009
NOZES, PORTUGUESAS
CCB
Cerca de três semanas antes do concerto no CCB, "Música Para Quatro Mãos", de Maria João Pires e Ricardo Castro, no dia 9 deste mês, a bilheteira informava que a plateia se encontrava já esgotada e sobravam apenas alguns lugares em camarotes.
No próprio dia 9, umas horas antes do início do concerto, dois amigos nossos conseguiram comprar dois bilhetes de plateia, "os únicos que havia disponíveis em resultado de duas desistências de última hora", segundo informação da bilheteira.
Quem conseguiu assistir ao concerto pôde constatar que na plateia ficaram vazias cerca de 50 cadeiras.
Estou certo de que isto não constitui para si uma novidade. Muito menos que uma não novidade, aliás, é uma banalidade. Não só no Centro Cultural de Belém, mas também em outras salas subsidiadas com dinheiros públicos.
Não foi, evidentemente, o caso que em concreto refiro que me levou a escrever-lhe mas a banalidade e a indiferença com que estas situações acontecem.
Eu sei, senhor presidente, que há uma tradição neste Portugal de mamadores do Estado que vem de longe e é, porventura, difícil expurgar.Eu sei que há patrocinadores que trocam apoios por entradas (um negócio que lhes dá fama de beneméritos e proveitos de entradas gratuitas) que distribuem a amigos e conhecidos nem sempre interessados na oferta. Eu sei que de si esperam os manobradores do aparelho do Estado os tradicionais envelopes com os convites mesmo que as agendas não lhes consintam ou o desinteresse os desmotivem a usá-los.
Todos suspeitamos que, lamentavelmente, ninguém abdicará deste consuetudinário de miseráveis mordomias sem rancor e sem vinganças.
Por tudo o que o senhor presidente bem sabe e nós presumimos, não lhe sugiro que acabe de vez com a babugem. Peço-lhe apenas que lhes solicite com cortezia qb que, no caso de estarem interessados nas borlas prometidas, levantem, ou mandem levantar, os seus bilhetes até dois dias antes dos espectáculos. Vai ver que lhe sobrarão muitos bilhetes que pode vender a preços reduzidos a jovens que não têm trocos suficientes ou nunca tiveram a oportunidade de escutar ao vivo Maria João Pires, por exemplo. Deste modo semeará para daqui a cinco ou dez anos colher uma assistência mais interessada e disposta a pagar bilhete inteiro.
Já agora, permita que faça perder tempo a quem ler esta missiva com mais dois pontos:
1 - Não me sinto marginalizado ou ressabiado por não me tocarem convites. Antes, pelo contrário: o que me indigna é não poder comprar bilhetes porque as lotações estão esgotadas e só recorrendo a borlas consigo entradas.
Com os meus cumprimentos,
Rui Fonseca
Tuesday, April 21, 2009
ÉPOCA DE CAÇA
Monday, April 20, 2009
COSMIC HAND
LOGROS E PARADOXOS
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O sector dos serviços absorve mais de metade do trabalho na economia, tendo sido a única actividade em que se verificou um aumento do número de horas trabalhadas no período disponível, contrastando, portanto, com o observado nos sectores primário, na indústria e energia e construção. O peso relativo dos serviços aumentou 5 pontos percentuais (p.p.), absorvendo 60% das horas trabalhadas em 2006 (quedando-se a indústria e energia pelos 18%,e o sector primário e a construção com 11% cada.
O comércio e reparação (CAE G) ocupam cerca de 17% do trabalho da economia, com ligeiro aumento de 2000 (16,5%) para 2006 (18,4%); O alojamento e restauração, 6,1%; Os transportes e comunicações, 4%; As actividades financeiras, 1,7%. A administração pública, defesa e segurança social, educação e saúde e acção social (CAEs L, M e N) absorve uma proporção semelhante e crescente (16,3% em 2000 e 17,4% em 2006). Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas, outros serviços colectivos, sociais e pessoais e empregados domésticos, que ocupam 12,0% do emprego em 2006, aumentando ao longo do período (10,5% em 2000).
Em 2006, o VAB por hora de trabalho no sector primário situa-se em 26% da média da economia, em contraste com os 445,3% dos serviços financeiros.
Em termos de grandes ramos de actividade, apenas as actividades de serviços apresentam VAB por hora superior à média da economia (entre 120,8% e 125,8%), apesar das suas componente de comércio e reparação e de alojamento e restauração se encontrarem bem abaixo da média.
O VAB por hora de trabalho no sector primário oscilou entre 25,4% (2005) e 30,1% (2000) da média da economia no período em análise. Esta situação relativa é mais desfavorável que a que se obtém tomando em conta o VAB por Equivalente a Tempo Completo (ETC), o que se prende com o facto de a jornada no sector primário ser sistematicamente superior à jornada média da economia (entre 15,3% e 17,6%, a que correspondem cerca de 5h48min. e 6h42 min., respectivamente).
Também os ramos da construção, com cerca de 63% da média da economia e o comércio e a restauração, que oscilaram entre 69,7% e 81% no primeiro caso e os 64,8% e 70,3% no segundo, apresentaram resultados inferiores aos valores médios globais. Por seu lado, a Indústria e energia apresentou valores próximos da média, oscilando o seu VAB por hora de trabalho entre os 96,6% e 97,6% da economia.
No extremo oposto, refira-se a actividade financeira, com um VAB por hora de trabalho 339% acima da média em 2000 e 445,3% em 2006. Segue-se a actividade de transportes e comunicações com cerca de 180% e actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas, outros serviços colectivos, sociais e pessoais e empregados domésticos, entre 150,5% e 167%