c/p aqui
As coisas não se passam de forma assim tão simples quanto este esquema da banheira pretende.
Que há conclusões irrebatíveis, há. Outras, nem tanto.
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Que crescimento da dívida pública francesa ao longo de 40 anos tenha sido idêntico aos juros pagos durante esse período, pode significar apenas que, efectivamente, a dívida não foi paga mas apenas sucessivamente diferidos os seus vencimentos com recurso a crédito (mais dívida) para pagamento dos juros. E esta trajectória é, se tudo o resto se mantiver constante, independente da taxa de juro. Se a taxa de inflação no período for idêntica ou superior ao crescimento nominal da dívida, em termos reais, a dívida não aumenta.
Mas se a dívida galga o valor da riqueza produzida e a taxa de juro da dívida supera a taxa de crescimento do produto, de modo consistente, a dívida crescerá imparavelmente em termos reais para a bancarrota.
É o nosso caso.
É o nosso caso.
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