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só aumentando se percebe
Desde os anos quarenta do século passado, marcados pelas despesas da segunda guerra mundial, que a dívida pública federal dos EUA não atingia o nível da produção interna anual do país. Atingiu no fim deste ano, ultrapassando os 15,26 triliões de dólares (na terminologia norte-americana, milhares de biliões).
Os EUA não pagam as taxas de juro que Portugal paga, a economia norte-americana não está em recessão e essa probabilidade parece agora afastada nos tempos mais próximos. Em Dezembro foram criados 200 mil novos empregos, a taxa de desemprego caiu para 8,5%, ainda assim muito elevada para os níveis habituais nos EUA.
Apesar da evolução do crescimento consistente da economia não depender em grande medida das políticas adoptadas pelo governo federal, Obama não vai ter uma etapa de consagração até Novembro porque as perspectivas actuais da evolução económica são neutras e a generalidade dos eleitores decide-se em função da sua situação económica no momento do voto.
A menos que, como referia o Washington Post há dias, oTea Party imponha ao candidato do partido as suas bandeiras e a radicalização republicana leve muitos eleitores a olharem mais à frente.
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