Cumprindo os rituais da silly season, o J Negócios voltou a realizar este ano o inquérito de avaliação dos mais poderosos na economia portuguesa. Em tempos de crise, se não servir para nada mais, serve para para promover a venda de mais uns quantos exemplares do jornal quando os seus habituais leitores estão de férias.
O ano passado ocuparam os primeiros sete lugares, Merkel, Passos Coelho, Ricardo Salgado, Miguel Relvas, Vitor Gaspar, Eduardo dos Santos e Américo Amorim. Destes, soube-se hoje, Eduardo dos Santos passou para a sétima posição, provavelmente por troca com Américo Amorim, que deve ser este ano o sexto. Dos outros cinco, nenhum consta da lista nas posições seguintes, sendo muito provável que a quase totalidade permaneça este ano nos lugares de cima. A dúvida está em Miguel Relvas. Mantem-se no pelotão da frente, apesar dos trambolhões que tem dado ou sai do primeiro pelotão, saindo da lista? E se sair, quem entra?
O ano passado o ministro da economia ficou-se pelo 37º lugar e este ano não apareceu ainda? Sai da lista ou consegue uma recuperação espectacular? Parece-me mais provável a primeira hipótese.
Nada disto é relevante para além da falta de credibilidade que Álvaro Santos Pereira continua a merecer junto da opinião pública. Há dias, Daniel Bessa considerava, na sua coluna habitual no Expresso/Economia, o lugar de ministro da Economia o lugar do morto. O epíteto/metáfora tanto se aplica com propriedade a este como aos anteriores ministros da economia, incluindo Bessa. Porque o ministro da economia não conduz a economia, senta-se ao lado do condutor, a sua posição é ainda mais ameaçada quando o ministro não tem peso político e o tempo é de tempestade.
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Act. (3/9) - Miguel Relvas é o 6º. mais poderoso.
Act. (4/9) - Américo Amorim é o 5º.
Act. (5/9) - Ricardo Salgado é o 4º.
Act. (6/9) - Passos Coelho é o 3º.
Act. (7/9) - Vítor Gaspar é 2º.
Act. (10/9) - Merkel continua a ser a mais poderosa
O ano passado o ministro da economia ficou-se pelo 37º lugar e este ano não apareceu ainda? Sai da lista ou consegue uma recuperação espectacular? Parece-me mais provável a primeira hipótese.
Nada disto é relevante para além da falta de credibilidade que Álvaro Santos Pereira continua a merecer junto da opinião pública. Há dias, Daniel Bessa considerava, na sua coluna habitual no Expresso/Economia, o lugar de ministro da Economia o lugar do morto. O epíteto/metáfora tanto se aplica com propriedade a este como aos anteriores ministros da economia, incluindo Bessa. Porque o ministro da economia não conduz a economia, senta-se ao lado do condutor, a sua posição é ainda mais ameaçada quando o ministro não tem peso político e o tempo é de tempestade.
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Act. (3/9) - Miguel Relvas é o 6º. mais poderoso.
Act. (4/9) - Américo Amorim é o 5º.
Act. (5/9) - Ricardo Salgado é o 4º.
Act. (6/9) - Passos Coelho é o 3º.
Act. (7/9) - Vítor Gaspar é 2º.
Act. (10/9) - Merkel continua a ser a mais poderosa