"Desapareceu grande parte dos documentos sobre o negócio dos submarinos. A documentação sobre o concurso liderado pela equipa do então ministro Paulo Portas já não está no Ministério da Defesa. É o próprio Ministério Público que o reconhece." (aqui)
Poderia supor-se que mais este desaparecimento tanto pode ter sido provocado com a intenção de eliminar suspeitas como de as levantar se os famigerados processos dos submarinos não estivessem já contaminados com outros incidentes que pendem todos para o mesmo lado.
O que, mais uma vez, está em causa é a inimputabilidade dos políticos e dos funcionários públicos desempenhando as mais altas funções do estado. Nenhuma outra organização, onde os erros dos seus responsáveis não são pagos pelos contribuintes, consentiria continuar a contar nos seus quadros com aqueles que, por acção ou omissão, não sabem dar conta das ocorrências que atravessaram as suas áreas de responsabilidade.
O que, mais uma vez está em causa, é a incapacidade, a incompetência ou a conivência, daqueles a quem compete localizar os responsáveis e, sistematicamente, assumem a sua ignorância real ou fingida, continuando impunes e bem pagos.
O actual ministro dos Negócios Estrangeiros, Ministro da Defesa ao tempo em que ocorreram os factos reportados na notícia, argumentará com o seu silêncio, que não lhe competia nem compete a guarda dos documentos que subscreveu ou foram subscritos pelo seu ministério. Mas sabe-se, ou deveria saber-se, quem estava incubido dessa guarda. Num caso ou noutro há certamente intervenientes identificáveis. As declarações do Ministério Público são, inequivocamente, típicas de um Estado também moralmente insolvente.
O que, mais uma vez está em causa, é a incapacidade, a incompetência ou a conivência, daqueles a quem compete localizar os responsáveis e, sistematicamente, assumem a sua ignorância real ou fingida, continuando impunes e bem pagos.
O actual ministro dos Negócios Estrangeiros, Ministro da Defesa ao tempo em que ocorreram os factos reportados na notícia, argumentará com o seu silêncio, que não lhe competia nem compete a guarda dos documentos que subscreveu ou foram subscritos pelo seu ministério. Mas sabe-se, ou deveria saber-se, quem estava incubido dessa guarda. Num caso ou noutro há certamente intervenientes identificáveis. As declarações do Ministério Público são, inequivocamente, típicas de um Estado também moralmente insolvente.
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