Aumentar a produtividade não é fácil em lado nenhum. Sendo o nível de produtividade um factor decisivo do crescimento económico, se fosse fácil aumentar a produtividade, estaria resolvido o problema do crescimento económico em toda a parte. Aparentemente, juízes do Tribunal da Relação do Porto concluíram que "Trabalhar alcoolizado até pode melhorar produtividade" - cf. aqui., uma descoberta que poderá representar um contributo muito significativo não só para o aumento da produtividade em geral, eventualmente também a produtividade dos tribunais, como para o aumento do consumo, e, portanto, da produção de bebidas alcoólicas, também em Portugal.
Acordaram os juízes que "As leis laborais não versam sobre os estados de alma do trabalhador" ... “Não há nenhuma exigência especial que faça com que o trabalho não possa ser realizado com o trabalhador a pensar no que quiser, com ar mais satisfeito ou carrancudo, mais lúcido ou, pelo contrário, um pouco tonto”. Uma sentença que terá, certamente, aproveitado da singular conclusão dos senhores juízes.
Noutros tempos eram as jornas dos trabalhadores rurais pagas a dinheiro, pouco, e dois litros de vinho, quando "beber vinho dava de comer a um milhão de portugueses". O que o este pais perdeu com o abandono de uma prática tão produtiva!
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Correl . - aqui
Ave não era o seu nome mas ninguém a conhecia por outro. Alta e esgalgada, curvava-se ligeiramente para a frente, avançando ainda mais um nariz que parecia um bico de corvo, permanentemente avermelhado. Bebia o que lhe competia, e nunca negava o que lhe oferecessem a mais.
Um dia, cortava-se o milho, a Ave puxou a foice com mais gana do que estava obrigada e cortou uma perna. Álcool! Álcool! gritou ela, e logo apareceu um pequeno garrafão de aguardente.
Mal o álcool lhe chegou à mão, a Ave deitou o garrafão à boca, emborcou um golão, e disse Ah!
Oh Ave! Devias ter posto a aguardente na ferida ...
Hum!, respondeu a Ave. Lá chegará.
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Correl . - aqui
Ave não era o seu nome mas ninguém a conhecia por outro. Alta e esgalgada, curvava-se ligeiramente para a frente, avançando ainda mais um nariz que parecia um bico de corvo, permanentemente avermelhado. Bebia o que lhe competia, e nunca negava o que lhe oferecessem a mais.
Um dia, cortava-se o milho, a Ave puxou a foice com mais gana do que estava obrigada e cortou uma perna. Álcool! Álcool! gritou ela, e logo apareceu um pequeno garrafão de aguardente.
Mal o álcool lhe chegou à mão, a Ave deitou o garrafão à boca, emborcou um golão, e disse Ah!
Oh Ave! Devias ter posto a aguardente na ferida ...
Hum!, respondeu a Ave. Lá chegará.
1 comment:
Gostei da segunda história. Quanto à primeira... A sensação de impunidade deve ser total naquelas doutas cabeças.
IsabelPS
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