Soube-se há dias que em Maio do próximo ano (25 a 27) se realizará na Penha Longa um "Fórum do BCE sobre Bancos Centrais", E que "o BCE pretende organizar este Fórum no mesmo local nos próximos anos,
por volta da mesma data que em 2014, com eventuais ajustamentos, tomando
em consideração outras reuniões internacionais dos decisores de
política ao mais alto nível."
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Uma notícia que assim como apareceu assim se sumiu abafada pelos calores balneares, pela flagelação dos incêndios e as mais que extensas reportagens dessa guerra invencível, pelas tricas e os truques das autárquicas, pelas expectativas à volta das decisões políticas solicitadas ao Tribunal Constitucional, e, last but not least, pelo arranque dos campeonatos de futebol e a derrota do Benfica logo na primeira jornada. Com uma fartura destas quem é que perde tempo a pensar e a fazer algumas contas acerca das possibilidades, das vantagens e desvantagens do euro subsistir em Portugal?
Curiosamente, já o referi neste bloco de notas várias vezes, são sobretudo britânicos e norte-americanos os economistas que mais se dedicam a observar, analisar e a especular sobre a vida do euro em cada país membro que o adoptou. De entre eles destaca-se o incansável Krugman a juntar às suas análises, conclusões ou simplesmente hipópeses as pontas que outros tecem e não lhe escapam.
Ontem, juntou mais uma nota - Aging Euroskpetics* -, um título irónico mas acertado para quem há tanto tempo tem vindo a reflectir sobre um tema que nos atinge a todos mas não bule sequer os académicos deste país, mais lestos a reivindicar bolsas que a apresentar resultados. Ao desafio que o imbróglio lhes coloca respondem, geralmente, que a questão não é uma questão de contas mas de opções políticas.
Tomadas de queixo?
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Transcrevo:
"I would say, by the way, that while our skepticism has been pretty well
vindicated, the key weaknesses of Europe as a currency area have been
somewhat different from what we imagined. Low labor mobility is a
problem; but lack of fiscal integration and lack of banking union have
been even bigger problems."
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Kubus/Germany
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Kubus/Germany
"Low labor mobility is a problem; but lack of fiscal integration and lack of banking union have been even bigger problems."
Mr. Krugman, I think you missed the core problem: political integration!
I wonder how a fiscal integration, banking union, etc could work without a common democratic representation. As we've seen in the last years, the lack of that issue creates a perfect moral hazard situation where every single member state just follows their very own national interests. So, rightfully many authors on the oca-theory stress the political integration as a precondition of a working currency area.
Mr. Krugman, I think you missed the core problem: political integration!
I wonder how a fiscal integration, banking union, etc could work without a common democratic representation. As we've seen in the last years, the lack of that issue creates a perfect moral hazard situation where every single member state just follows their very own national interests. So, rightfully many authors on the oca-theory stress the political integration as a precondition of a working currency area.
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