Wednesday, November 25, 2009

EDUCAÇÃO E INCENTIVOS


The Elusive Quest for Growth

Since the end of World War II, economists have tried to figure out how poor countries in the tropics could attain standards of living approaching those of countries in Europe and North America. Attempted remedies have included providing foreign aid, investing in machines, fostering education, controlling population growth, and making aid loans as well as forgiving those loans on condition of reforms. None of these solutions has delivered as promised. The problem is not the failure of economics, William Easterly argues, but the failure to apply economic principles to practical policy work.In this book Easterly shows how these solutions all violate the basic principle of economics, that people—private individuals and businesses, government officials, even aid donors—respond to incentives. Easterly first discusses the importance of growth. He then analyzes the development solutions that have failed. Finally, he suggests alternative approaches to the problem. Written in an accessible, at times irreverent, style, Easterly's book combines modern growth theory with anecdotes from his fieldwork for the World Bank.
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Relendo William Easterly, em The Elusive Quest for Growth (2001), a propósito da educação como factor de crescimento social e económico:
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" ... Um economista do Banco Mundial resume o senso comum: "A educação e treino contribui directamente para o crescimento económico através dos seus efeitos sobre a produtividade, os rendimentos, a mobilidade de emprego,as capacidades de empreendimento, e inovação tecnológica. "
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Á luz destas afirmações de fé na educação, é surpreendente (...) que a resposta do crescimento à dramática expansão da educação nas últimas quatro décadas tenha sido desapontante. A manifesta falta de resposta do crescimento ao empenho dos governos na educação é, também neste caso, devido à ausência de incentivos. Se não existem incentivos para investir no futuro, a expansão da educação valerá pouco. Podem os governos forçar a frequência escolar mas isso não cria, só por si, incentivos para os estudantes investirem no seu futuro. Formar pessoas com elevadas habilitações em países onde a actividade mais rentável são os lobies, (o tráfico de influências, as cunhas), o favorecimento do governo, não é uma fórmula de sucesso de uma sociedade. Criar capacidades onde não existe tecnologia utilizável não terá repercussão no crescimento económico."

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