O Banco de Portugal (BdP) quer travar a "guerra dos depósitos" no sector financeiro. O regulador bancário anunciou ( ) que aprovou uma medida que prevê que os bancos que ofereçam uma taxa de juro superior em 300 pontos-base à taxa de mercado serão penalizados no seu rácio de capital de base. O Banco de Portugal explica que "passou a estar prevista uma dedução aos fundos próprios que relevam para o cômputo do rácio core tier 1, em relação com os depósitos contratados com taxa de remuneração acima de um dado limiar".
Percebe-se a medida se considerarmos que os banqueiros são inimputáveis, embolsam dos lucros e esperam que as finanças nos mandem a conta a casa em caso de perdas.
Só não se percebe que o governador do Banco de Portugal não concerte com os bancos políticas de juros do lado das operaçõe activas. Podia começar, por exemplo, com o banco do Estado, a CGD, sugerindo-lhe que privilegiasse a economia reprodutiva, que exporta ou substitui importações, cobrando das outras, das importadoras, a redução das margens nos empréstimos concedidos às primeiras.
E não lhe consentisse a continuação de operações de casino.
A propósito: Quem paga os empréstimos concedidos pela Caixa a Berardo e outros compadres, garantidos por acções que hoje valem uma fracção reduzida do valor de compra? Também eu?
.
O presidente executivo da Caixa afirma (aqui) que a recapitalização do banco do Estado será menor que os 1,4 mil milhões previstos. Um escândalo. Como é que um banco que tem assegurado um "funding" estável e barato, mercê da confiança inerente à sua condição de banco do Estado, tem que se recapitalizar? Quanto é que daqueles milhar de milhões são provocados por imparidades registadas no casino da Caixa?
Já identificou, o senhor governador, os croupiers que estavam, na altura, de serviço?
Só não se percebe que o governador do Banco de Portugal não concerte com os bancos políticas de juros do lado das operaçõe activas. Podia começar, por exemplo, com o banco do Estado, a CGD, sugerindo-lhe que privilegiasse a economia reprodutiva, que exporta ou substitui importações, cobrando das outras, das importadoras, a redução das margens nos empréstimos concedidos às primeiras.
E não lhe consentisse a continuação de operações de casino.
A propósito: Quem paga os empréstimos concedidos pela Caixa a Berardo e outros compadres, garantidos por acções que hoje valem uma fracção reduzida do valor de compra? Também eu?
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O presidente executivo da Caixa afirma (aqui) que a recapitalização do banco do Estado será menor que os 1,4 mil milhões previstos. Um escândalo. Como é que um banco que tem assegurado um "funding" estável e barato, mercê da confiança inerente à sua condição de banco do Estado, tem que se recapitalizar? Quanto é que daqueles milhar de milhões são provocados por imparidades registadas no casino da Caixa?
Já identificou, o senhor governador, os croupiers que estavam, na altura, de serviço?
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