"Se os europeus puserem o planeta em perspectiva, constatarão que os seus líderes políticos são os mais tónis do Mundo" (aqui)
É uma abordagem demasiado simplista, caro ZP.
Imagine que Helmut Kohl era ainda o actual chanceler da Alemanha, que Mitterrand ainda era vivo e presidente da França, que Filipe Gonzalez era chefe do governo espanhol, e por aí fora. Todos no activo e na posse plena das suas capacidades.Que fariam eles? Uma primeira resposta seria que, estivessem eles no activo, e as coisas não teriam chegado ao estado a que chegou. Mas nem isso é incontroverso e a história não se rebobina.
Agora, a União Europeia ou se integra ou se desintegra. Se se desintegra, ai dos europeus!
Mas para se integrar tem de decidir, antes de mais, isso mesmo.
Não é fácil. Não sei mesmo se não é impossível.
Há propostas para eurobrigações e que o BCE seja um banco com capacidade de "lender of last resort". Tudo bem. Mas depois quem manda e como manda? O problema é que ninguem quer avançar sobre o assunto.
Eu sou pelo federalismo mínimo (economia, finanças, defesa e segurança interna)
E você?
Receio que só mesmo à beira do precipício haja, se houver, uma reacção de defesa instintiva colectiva da Europa.
Temos de esperar que a coisa piore.
No comments:
Post a Comment