Os principais pontos de divergência entre o vendedor e o comprador do BPN estavam relacionados com as responsabilidades futuras que o BIC pretendia que o Estado assumisse, designadamente no que diz respeito aos processos judiciais de que o banco esteja ou possa vir a ser alvo e aos trabalhadores a dispensar. Outro dos assuntos que suscitou discussão foi o aumento de capital do BPN a assegurar pelo Tesouro. O BIC pretendia que o Estado fosse além dos 450 milhões previstos no Orçamento do Estado.
As exigências que o grupo angolano chegou a fazer terão ameaçado a privatização do banco, cuja a alternativa seria a liquidação. No entanto, a plataforma de entendimento alcançada nos últimos dias permitiu afastar essa ameaça. (aqui)`
Se do acordo resultar o compromisso do Estado assumir encargos não identificados no cálculo do valor de transacção, o buraco do BPN continuará sem fundo mensurável e os encargos com o mostrengo persistirão às costas dos contribuintes por tempo indefinido.
Menos mau, seria liquidá-lo.
No comments:
Post a Comment