A frequência com que desovam as broncas só é comparável com a das denúncias sem provas.
Como a Justiça é cabra-cega a que escapam facilmente os que se divertem e aproveitam da sua desorientação, o espectáculo promete não lavar mas durar.
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Vasco P. Valente dizia há dias no Público que "Cravinho descreve o "choque" que sofreu com a complacência do PS perante a corrupção do Estado. Sofreria com certeza um "choque" igual, e talvez pior, no PSD. A verdade é que o "bloco central" se fundiu com o Estado. Não existe um estado independente do "bloco central" e muito menos dos "negócios", que apoiam e sustentam: da banca e da energia a quatro ou cinco advogados. Cravinho, como Cavaco, não percebeu ou preferiu omitir, que hoje não se trata de reformar uma parte inaceitável do regime, mas pura e simplesmente de mudar o regime. Se por acaso caísse do céu a "transparência" de que o dr. Cavaco deseja, metade da primorosa elite do nosso país marchava para a cadeia como um fuso."
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Perante esta acusação grave, que não se sabe quem acusa, a primorosa elite está de acordo que o Vasco P. Valente é uma grande cabeça.
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O que permite ao conivente Valente continuar a passar o conveniente recibo.
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Entretanto, Catalina Pestana pousou para o Sol e denunciou que continua pedofilia na Casa Pia, mas sem dizer quem. Terá, também ela, passado recibo?
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