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Os que defendem o referendo sobre o Tratado de Lisboa já experimentaram lê-lo? E acham que algum cidadão comum consegue passar da segunda página? Não será tempo de deixar de brincar aos referendos?
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Pergunto eu: Se já há tanto desencontro entre juristas acerca da realização ou não de um referendo, que clarificação pode resultar para os cidadãos de uma discussão pública acerca dos termos de um Tratado de 152 páginas densas de conceitos jurídicos? Discussão, aliás, que está e estará sempre aberta mas que, paradoxalmente ou não, ninguém quer agarrar, a menos, dizem os que defendem o referendo, que haja referendo.
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Como no "pocker", teríamos de pagar para ver.
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