YANGZHOU, SETEMBRO 24
Voamos de Xi ´an para o aeroporto de Nanjing e dali partimos de autocarro para Yangzhou que fica a uma hora e meia de viagem. Yangzhou, uma das grandes cidades do rio Yangtze (1 nilhão de habitantes), foi desde sempre reputada pela sua cultura e prosperidade. A localização do Grande Canal (cerca de 2000 quilómetros a ligar Beijing a Xangai) ditou a ascensão e queda da sua riqueza. A cidade entrou em declínio com a queda da dinastia Song (960-1279) e o decréscimo de circulação no canal, mas reabilitou-se de novo na era Ming (1368-1644) quando o canal foi restaurado e usado para o transporte de seda, arroz e sal.
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Visitámos um dos emblemas turísticos da cidade, o Jardim de Ge, nome que deriva das folhas de bambu que fazem lembrar o carácter ge ("eu"). Este jardim, o mais famoso de Yangzhou, pertenceu a um pintor, Shi Tao, e mais tarde a um comerciante de sal. Em Yangzhou, antes da revolução cultural, havia 80 jardins e parques, mas a mior parte foi destruída durante a loucura
despoletada por Mao e exacerbada pelo Bando dos Quatro. Este jardim de Ge esteve, aliás, ocupado até há cerca de três anos desde essa altura.
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Em Yangzhou, a população gozava de reputação de liberdade de pensamento durante a última dinastia (Qing /1644-1911) e alguns vêm essa relativa libertação no ar prazenteiro deste leão que, com a sua parceira, constrastam flagrantemente com o ar carrancudo dos leões colocados em toda a parte à porta de templos e palácios.
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