Thursday, February 24, 2011

HOW BIG IS CHINA

Há pouco mais de um mês o Economist publicou um artigo, que referi aqui, que comparava os diferentes estados dos EUA com outros países do mundo, em termos de PIB e população residente. Trata-se de responder a uma questão deste tipo: Se a Califórnia fosse um estado independente seria comparável com que país? Esta semana o Economist repete o exercício com a China.

Há comparações surpreendentes. Apesar de ser já a segunda economia mundial a China é ainda uma enorme caixa de surpresas em muitos sentidos.

Nada surpreendente é o facto de Hong Kong e Macau se situarem no topo do ranking do PIB/pessoa. Mas já o será o facto de o PIB/pessoa ser superior ao de Hong Kong. Ou as exportações de Hong Kong serem equivalente às do Canadá, ou o PIB de Hong Kong, com uma população de 7,1 milhões de habitantes, ser idêntico ao do Egipto, que tem 82 milhões.
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Comparing Chinese provinces with countries
All the parities in China
Which countries match the GDP, population and exports of Chinese provinces?

China is now the world’s second-biggest economy, but some of its provinces by themselves would rank fairly high in the global league. Our map shows the nearest equivalent country. For example, Guangdong's GDP (at market exchange rates) is almost as big as Indonesia's; the output of both Jiangsu and Shandong exceeds Switzerland’s. Some provinces may exaggerate their output: the sum of their reported GDPs is 10% higher than the national total. But over time the latter has consistently been revised up, suggesting that any overstatement is modest.

What about other economic yardsticks? Guangdong exports as much as South Korea, Jiangsu as much as Taiwan. Shanghai’s GDP per person is as high as Saudi Arabia’s (at purchasing-power parity), though still well below that in China’s special administrative regions, Hong Kong and Macau. At the other extreme, the poorest province, Guizhou, has an income per head close to that of India. Note that these figures use the same PPP conversion rate for the whole of China, but prices are likely to be lower in poorer provinces than in richer ones, slightly reducing regional inequality.

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4 comments:

António said...

Você comeu um frango e meio e eu só meio. Comemos um frango cada um.

rui fonseca said...

Percebo as contas mas não estou a ver a ligação que elas possam ter com o tema.

António said...

Eu explico:

"facto de Hong Kong e Macau se situarem no topo do ranking do PIB/pessoa."
Estaria certo se a riqueza de uns 5.000 tipos muito ricos estivesse mais bem distribuida. 5.000 muito ricos não fazem de um milhão de pobres uns remediados. Nem dos remediados, ricos, assim como dos ricos uns remediados.As contas fazem, a realidade não faz.
O Egipto exporta a vontade que as pessoas têm de o visitar, mas mais uma vez a receita não é bem distribuída. Cai muito para um lado...
Por isso, as contas também são falsas. Se fossem verdadeiras, a diferença não era tanta.
Como você sabe, os estatísticos trabalham com numeros que eles sabem que estão viciados e para lhes dar jeito ainda lhes metem mais uns virus. Ficam todos contentes por acreditarem que quase toda a gente acredita neles.
Os numeros dos Chineses, é a mesma coisa. Enquanto uns comem pato com arroz, outros só comem arroz com pato.
Todos comem pato, não é verdade?
Só que uns comem a carne e outros comem os ossos, ou nem isso.
Ficam-se pelo cheiro...

rui fonseca said...

Agradeço a explicação mas, como disse, o artigo do Economist não procura retratar a desigualdade social, que, indiscutivelmente, é grande em qualquer dos casos que refere. Trata-se apenas de comparar a dimensão económica das diferentes regiões chinesas com alguns países.

Mas a desigualdade social, sem dúvida, está em grande parte na origem das revoltas que se estão a observar no Norte de África e Médio Oriente. Para já.