Ouço na rádio que os EUA estão a considerar a hipótese de intervirem militarmente na Líbia, que o primeiro-ministro britânico afirma não poder ser consentido a Kadafi continuar a massacrar o povo líbio, que o Irão já estará a produzir energia nuclear, que Bin Laden volta a aparecer na televisão para ameaçar a Europa, que a Arábia Saudita anunciou o aumento da extracção de crude com o objectivo de reequilibrar o mercado. Entretranto, a União Europeia decidiu suspender o fornecimento de armas à Libia.
Os EUA parecem, portanto, condenados a voltar a aumentar a sua presença militar junto dos campos petrolíferos e a continuarem a garantir protecção aos sheiks, muito provavelmente com a participação britânica enquanto a União Europeia assobia para o ar.
- O que é que poderá acontecer se uma situação de caos idêntica à que se observa na Líbia ocorrer na Arábia Saudita? pergunto aos meus amigos, geralmente defensores de uma política de diálogo e irredutivelmente contra a presença militar norte-americana noutros países.
- ... Umas bombas, admitem eles.
Lamentavelmente, o diálogo não é possível com quem não quer dialogar.
- O que é que poderá acontecer se uma situação de caos idêntica à que se observa na Líbia ocorrer na Arábia Saudita? pergunto aos meus amigos, geralmente defensores de uma política de diálogo e irredutivelmente contra a presença militar norte-americana noutros países.
- ... Umas bombas, admitem eles.
Lamentavelmente, o diálogo não é possível com quem não quer dialogar.
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