Os jornalistas em Portugal descobrem cada coisa ...
A manchete do Correio da Manhã, que vi de longe, quando passava por perto, pendurado num quiosque, parece ter descoberto a pólvora!
Afinal, nem todos os reformados vão sofrer cortes no subsídio de Natal e de Férias em 2012 e 2013.
Os bancários, senhor jornalista, com excepção dos que trabalhavam no Totta Açores (do ex-grupo CUF, que descontavam para a Caixa de Previdência do grupo, mais tarde integrada na Segurança Social) nunca contribuiram para a solidariedade social nem participaram, portanto, na contribuição para a segurança social dos não contributivos. Foram, e continuam a ser, os trabalhadores por conta de outrem nos sectores privados os únicos a pagar as pensões e outros meios de assistência social aqueles que nunca tinham contribuido.
Aliás, ouço na rádio esta manhã, que a eventual transferência dos fundos de pensões dos bancos para a Segurança Social, será feita sob a condição de não serem retiradas aos bancários (excepção feita aos do Totta, se não me engano ainda não há mais) as 14 prestações do costume.
Como de costume, o costume.
Mas os bancários não são a única excepção a esta solidariedade amputada e, portanto, inconstitucional.
Por outro lado, os fundos colectados para fins de degurança social nem sempre foram canalizados para os fins devidos.
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* A propósito deste imposto que atinge apenas parte dos contribuintes portugueses: meio mês cassado este ano a todos os contribuintes a partir de certo nível de rendimento anual, chamam-lhe imposto, portanto receita.
Aos dois meses a cassar no próximo ano a funcionários públicos e pensionistas (da Caixa Geral de Aposentações e da Caixa Nacional de Pensões) chamam-lhe redução de despesa.
Como dizia o meu amigo V.: Sei que sou estúpido (mas não era) mas não gosto que me chamem!
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