Num apontamento que li aqui soube de um colóquio realizado em Castelo Branco acerca da reorganização administrativa do País e das suas implicações no despovoamento do interior, comentei:
"Como é que a existência de uma Junta de Freguesia pode contrariar o despovoamento do interior?
Se pudesse não se teria observado o despovoamento que a reportagem relata.
Ou não?
A propósito: Quantas vezes na sua vida recorreu à sua Junta de Freguesia? E familiares seus, amigos, conhecidos? Tem uma ideia?"
Acerca deste e de outros temas com ele correlacionados já coloquei neste bloco de notas mais de uma vintena de apontamentos sobre juntas de freguesia e mais de uma centena sobre câmaras municipais, que podem ser lidos clicando nas etiquetas respectivas colocadas abaixo.
Muito resumidamente: As Juntas de Freguesia deveriam ser todas extintas e criados novos órgãos em igual número com atribuições de representação dos interesses dos moradores nas assembleias municipais deixando se ter funções de gestão de obras e serviços. Os seus membros seriam eleitos nos mesmos termos em que o são os membros das actuais juntas de freguesia, e exerceriam os cargos gratuitamente.
Nas Câmaras Municipais, continuariam com o mesmo número de vereadores mas estes deixariam de ter funções executivas, não seriam remunerados, excepto o presidente que seria também presidente de uma comissão executiva que integraria os directores de serviços.
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