No Expresso/Economia, de ontem:
"Se a ideia (da privatização da RTP) não é acabar connosco, parece. Se é, arrisca-se a ser eficaz" - Pinto Balsemão.
"Tenho dificuldade em acreditar que a privatização da RTP traga uma proposta interessante para nós" - Rodrigo Costa (ZON)
"Uma coisa é saber se a RTP deve custar o mesmo. Outra coisa é aparecer um novo operador privado. Só por má-fé se pode misturar os temas" - Pedro Norton (Impresa)
"A privatização da RTP seria dramática, não apenas para os operadores privados de televisão, mas para todos os meios" - Luís Cabral (Media Capital)
"Pode haver quem se candidate (à RTP) não pelo negócio mas movido por outros interesses" - António Coimbra (Vodafone)
"A privatização da RTP é um tema que não se coloca para a PT. Não é a nossa vocação. Não vou sequer comentar o modelo a adotar" - Zeinal Bava (PT)
Ou mais uma prova de que a concorrência é boa para os outros.
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Balsemão, por outro lado, tem afirmado (e com razão) em outras ocasiões que a RTP lhes faz uma concorrência desleal ao encontrar-se encostada ao Orçamento do Estado.
Em que ficamos, Francisco?
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Balsemão, por outro lado, tem afirmado (e com razão) em outras ocasiões que a RTP lhes faz uma concorrência desleal ao encontrar-se encostada ao Orçamento do Estado.
Em que ficamos, Francisco?
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Mas pergunto-me: Por que não um novo operador emitindo programas de grande qualidade (como é argumentado ser o caso da RTP) pagos pelos seus subscritores? Salvo erro, a Sport-TV (que não vejo) é assim que floresce, não é?
Ou é impossível nesta terra a cultura concorrer com o futebol?
Se assim for, por que não outro operador dedicado às artes da bola? Ou o patrão da Sport-TV já garantiu um monopólio e Balsemão nem sequer o duopólio?
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