A origem do Instituto Superior de Economia e Gestão remonta à Aula do Comércio, criada em 1759 por ordem do Marquês de Pombal e proporcionava um curso de nível secundário, que visava formar pessoal para tarefas de natureza técnica nas actividades comerciais. Em 1844, a Aula do Comércio foi transformada na Escola de Comércio, ou Secção Comercial do Liceu de Lisboa, e integrada no Instituto Industrial de Lisboa em 1869, e a partir daqui passou a denominar-se Instituto Industrial e Comercial de Lisboa.[7] Em 1911, o Instituto Industrial e Comercial de Lisboa deu origem a duas escolas superiores: o Instituto Superior Técnico e o Instituto Superior de Comércio.
O Instituto Superior de Comércio em 1930 passou a designar-se Instituto Superior de Ciências Econónicas e Financeiras, adoptando a designação de ISE, Instituto Superior de Economia, em 1972, e ISEG, Instituto Superior de Economia e Gestão, em 1989.
Cem anos depois, segundo notícia publicada no Público de ontem, citando um estudo - Caracterização do sistema de ensino superior 2009/2010 -, o primeiro grande estudo elaborado pela Agência de Avaliação do Ensino Superior, um quarto dos alunos que frequentam o ensino superior em Portugal optaram por gestão e engenharia.
Apontei ontem aqui que se a formação é condição necessária ao crescimento económico e social ela não basta, só por si, que esse crescimento se concretize.
E se não se concretizar, muitas das capacidades formadas nas universidades portuguesas continuarão a emigrar. E tanto mais quanto o crescimento continuar anémico e a formação que melhor suporte lhe pode dar continuar a não encontrar motivações para se fixar onde nasceu.
É desolador ver que, durante esta campanha eleitoral, as únicas medidas que propõem alternativas à estagnação da última década são apregoadas pelos seus opositores como um papão, querendo fazer crer aos portugueses que pode existir estado social sem crescimento económico que o suporte.
Cem anos depois, segundo notícia publicada no Público de ontem, citando um estudo - Caracterização do sistema de ensino superior 2009/2010 -, o primeiro grande estudo elaborado pela Agência de Avaliação do Ensino Superior, um quarto dos alunos que frequentam o ensino superior em Portugal optaram por gestão e engenharia.
Apontei ontem aqui que se a formação é condição necessária ao crescimento económico e social ela não basta, só por si, que esse crescimento se concretize.
E se não se concretizar, muitas das capacidades formadas nas universidades portuguesas continuarão a emigrar. E tanto mais quanto o crescimento continuar anémico e a formação que melhor suporte lhe pode dar continuar a não encontrar motivações para se fixar onde nasceu.
É desolador ver que, durante esta campanha eleitoral, as únicas medidas que propõem alternativas à estagnação da última década são apregoadas pelos seus opositores como um papão, querendo fazer crer aos portugueses que pode existir estado social sem crescimento económico que o suporte.
2 comments:
Antes de ISEG...
Ainda foi apenas ISE...
Obrigado pela rectificação.
Já corrigi o texto.
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