Mais do que a dívida, foi a quase estagnação da nossa economia durante os últimos doze anos, e agora, a queda do PIB, que nos colocou na situação dramática em que nos encontramos. E a nossa dificuldade maior não é resolver a dívida, uma questão que, de uma forma ou de outra, com tempo se resolverá. O problema maior é fazer a economia crescer de forma sustentada, equilibrada, sem muletas. Se para resolver o problema da dívida teremos de falar em devido tempo com os credores, para o crescimento económico teremos de falar e concertar objectivos, políticas, cedências, entre nós.
Quando houve crédito barato, desbaratámo-lo, em muitos casos, em investimentos sem retorno minimamente compensador. Foguetes antes da festa acabam sempre por desiludir os festeiros.
Há hábitos adquiridos por esta política irresponsável que têm de ser erradicados. Mas que não se erradicam sem um governo forte e competente. É querer um milagre querer isto?
Às vezes, acontece sair de uma fraca moita um bom coelho.
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