Sócrates atacou a proposta constante do programa do PSD de privatização das Águas de Portugal. (aqui )
Afirma o Público que Sócrates e Mário Lino prepararam privatização da águas em 2000. Sócrates afirma que a notícia não é verdadeira, o Público junta cópia do memorando acerca criação de um grupo empresarial português de referência no domínio da água e saneamento e do documento preliminar com anotações de Sócrates, na altura Ministro do Ambiente. Na rádio, ouvi esta manhã, Mário Lino, então presidente das Águas de Portugal, dizer que a intenção era conseguir sinergias através de uma participação de 10% da EDP nas Águas de Portugal que, pelos vistos, não se concretizou.
Afirma o Público que Sócrates e Mário Lino prepararam privatização da águas em 2000. Sócrates afirma que a notícia não é verdadeira, o Público junta cópia do memorando acerca criação de um grupo empresarial português de referência no domínio da água e saneamento e do documento preliminar com anotações de Sócrates, na altura Ministro do Ambiente. Na rádio, ouvi esta manhã, Mário Lino, então presidente das Águas de Portugal, dizer que a intenção era conseguir sinergias através de uma participação de 10% da EDP nas Águas de Portugal que, pelos vistos, não se concretizou.
Mais uma questão, importante sem dúvida, mas não crítica no momento actual, a subverter a ordem das prioridades. Portugal precisa de estabilidade política, de um governo forte, para cumprir o acordo de ajuda externa e adoptar as medidas necessárias ao crescimento económico. Sabemos que o cumprimento do acordo vai determinar um período de recessão, agravando os níveis de desemprego, aumentando o desespero de muitos, alimentando o radicalismo e as convulsões sociais. Sabemos que, para além do desequilíbrio das contas e do endividamento sufocante, que dificilmente poderá deixar de ser renegociado a médio prazo, o problema maior é económico.
Para o atacar, o cumprimento do acordo dá uma ajuda mas não é suficiente. Sem um compromisso entre as principais forças políticas acerca das principais medidas que podem aumentar a competitividade da economia portuguesa, Portugal nem cumprirá o acordo e muito menos sairá da estagnação económica em que mergulhou há mais de uma década.
Lamentavelmente, estamos a pouco mais de duas semanas das eleições e a crispação aumenta entre os partidos na discussão de aspectos, porventura importantes, mas, nas actuais circunstâncias, não prioritários.
E, inesperadamente, trocaram de vestes o cordeiro e o animal feroz desta fábula imoral.
E, inesperadamente, trocaram de vestes o cordeiro e o animal feroz desta fábula imoral.
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