É o membro mais antigo e assíduo da Quadratura do Círculo. Opina como independente, mesmo contra as posições do partido de que é membro há muitos anos, se a independência que reclama o levam, pontual ou transitoriamente, para a oposição à direcção do seu clube.
Anteontem, foi acusado de fazer campanha contra o próprio partido pelo seu líder e candidato a próximo primeiro-ministro (aqui ). O comentador político classificou tal afirmação como uma calúnia. E que do líder e candidato do seu partido não recebe lições de oposição ao outro candidato. Mais: atacam-no a ele, comentador sem facção, por ser o mais independente e, portanto, o mais vulnerável.
Ora se o independente comentador não faz campanha contra o seu próprio partido, limitando-se a criticar o que de mal vai no reino a que, também ele, pertence, o que é que faz? Pedagogia? Nesse caso por que não o faz em privado, sobretudo quando estão em causa os efeitos das suas palavras sobre os eleitores que o ouvem? Alguém critica alguém publicamente para favorecer o criticado?
O comentador é pago para comentar. Está no seu direito. Se o faz de modo independente, sem sujeições, tanto melhor. O que não se compreende é que tenha como calúnia a mais elementar verdade.
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