Wednesday, July 31, 2013

AINDA

"A ministra das Finanças disse ontem que os contribuintes não iriam pagar a eliminação de “swaps” que estão em empresas que contam para o Orçamento do Estado. Mas há custos de 169 milhões nas empresas que não são contabilizadas no perímetro do Estado. O caso da EGREP é o mais significativo e, para cobrir os custos, a empresa irá vender “reservas [de petróleo] em excesso”.

Afinal não há perdas resultantes destes contratos? Afinal tudo não passou de uma tentativa de conspiração abortada? Se os contribuintes portugueses não pagam, quem paga as perdas das empresas não incluídas no Orçamento do Estado? Os gregos?

A empresa que gere as reservas de petróleo em Portugal terá de vender algumas dessas reservas para cobrir os custos que enfrentou para cancelar um contrato de “swap”. A EGREP (Entidade Gestora de Reservas Estratégicas de Produtos Petrolíferos) tinha um instrumento de cobertura de risco com um valor de mercado negativo. Esse contrato tinha uma cláusula de vencimento antecipado, ou seja, o banco poderia eliminar unilateralmente o contrato, obrigando a empresa ao pagamento imediato desse valor." - aqui

No dia 19 de Junho de 2009, o então ministro das Finanças, Teixeira dos Santos afirmou que “até agora o Estado não suportou um euro sequer” relativamente ao BPN, explicando que a Caixa Geral de Depósitos realizou operações de liquidez no banco avaliadas em 2,5 mil milhões de euros."

Viu-se.

1 comment:

ajacf said...

Quem paga....
Mais uma, o governo fez um resgate á Cãmara de Gaia no
valor de 22 milhões para esta pagar parte das dívidas, talvez seja por isto que o Portas diz que é pessoal de boas
contas.
Onde é que isto vai parar?