Sunday, November 11, 2007

ACERCA DE DINOSSAUROS

do Quarta Republica, de hoje.
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Arménio Santos, há 20 anos líder dos Trabalhadores Social Democratas, recandidatou-se novamente ao cargo máximo de Secretário-Geral. Será reeleito, amanhã, no Congresso dos TSD.
O Doutor Carvalho da Silva é o eterno Secretário-Geral da Intersindical.
O Eng. João Proença é, de há tempos imemoriais, o Secretário-Geral da UGT.
Podia estender a lista aos Sindicatos da Função Pública, por exemplo.
Também nos órgãos sindicais não há renovação nem ar fresco. As figuras são sempre as mesmas, a linguagem é sempre igual, a mensagem ultrapassada, a liderança já só congrega os fieis de sempre.
Todos se agarram, como lapas, à "defesa" dos trabalhadores. Mas cada vez há menos trabalhadores sindicalizados, o que indicia que não querem ser defendidos por tais líderes.
Não há renovação nos políticos, não há renovação nos autarcas, não há renovação nos sindicatos, não há renovação das lideranças. A cultura instalada é velha, não arreda pé e impede qualquer movimento modernizador.
Por isso, estamos como estamos!...
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"Não vejo mesmo solução, Pinho Cardão" , comentario de Tavares Moreira
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Caro Pinho Cardao,
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Pois, se bem me lembro, tu mesmo deste a solucao ainda nao ha muito tempo. Num post a proposito das negociacoes com os sindicatos da funcao publica. Referiste, e com grande acerto, que nao faz sentido que o governo entre numa comedia de discussao de condicoes como se de um qualquer patrao privado se tratasse. E dizias, respondendo a um comentario meu, que melhor seria o governo dizer quais eram as condicoes e ponto final na conversa. E deste o exemplo da Alemanha, que e um pais democratico, que a Alemanha Democratica nunca foi. Ora, pensei eu, bem visto!

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Faz algum sentido que o governo, que e, neste caso, intermediario entre os contribuintes e os funcionarios publicos, tenha negociacoes com os ultimos a proposito das suas condicoes salariais e nao as tenha com os contribuintes que sao quem lhes paga os ordenados?
Nao faz!
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Portanto, das duas, uma: ou o governo dita as condicoes e nao ha negociacoes ou endossa, atraves de referendo, a questao aos contribuintes portugueses. Precisamos de um sindicato dos contribuintes e o que e!
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Concluindo: Acabe o governo com a fantochada das negociacoes com os sindicatos e o Armenio, o Carvalho e o Proenca nao terao alternativa senao ter que trabalhar.
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Porque, meu caro amigo, fora da funcao publica ha muito que deixaram de ter clintela que lhe garanta o sustento. A eles e a toda a rapaziada que os leva aos ombros.

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