Ficou mais notabilizado pela promoção internacional do pastel de nata.
Mas foi na arrumação das contrapartidas - de dois submarinos Tridente comprados em 2004 e de doze aviões C-295 para operações de busca e salvamento, comprados em 2006 -, afinal de contas, que o ministro Álvaro Santos Pereira teria sido melhor sucedido. Acabou com elas?
Parece que não. Os submarinos hão-de voltar a emergir, os aviões começam, só agora, a dar que falar.
Segundo o Público de hoje, vd. aqui, "ex-responsável pela imagem de Passos Coelho e ex-adjunto do Governo
intervieram na negociação de um contrato que está a ser investigado pelo
Ministério Público. Um tornou-se sócio da Salvador Caetano, o outro foi
contratado por esta empresa ... No dia 1 de Agosto de 2012, Álvaro Santos Pereira assinou um aditamento
ao contrato com a Airbus. A garantia bancária foi reduzida, para 15%. E a
Salvador Caetano passou a ser o maior parceiro do novo contrato
revisto, estimado em 292 milhões de euros, num total de 464 milhões
gerados pelas contrapartidas dos C295. Em Setembro de 2012, já após o
contrato, foi criada a Salvador Caetano Aeuronautics."
Sempre notável é a oportunidade das intervenções do Ministério Público: nove anos depois do contrato de compra dos aviões, quase quatro anos depois do aditamento que lhe remediou as contrapartidas.
1 comment:
E as alternativas manhosas que se multiplicam sem nenhuma consistente, eficiente e credivel. Isto é que é uma sina:
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