Thomas Jefferson High School for Science and Technology, é uma escola pública secundária pré-universitária de Fairfax County, na Virgínia, EUA, muito selectiva na admissão dos seus alunos, em função de testes, recomendações e outras provas dadas pelos candidatos.
Pooja Chandrashekar, de 17 anos, filha única de engenheiros indianos de Bangalore que emigraram para os EUA, apresenta um curriculum extraordinário - cf. aqui -, concorreu às mais prestigiadas universidades norte-americanas e foi aceite por todas. Agora tem de optar por uma.
Ao facto, só por si notável, de ter obtido resultados recorde na bateria de testes de avaliação, Pooja, que gosta de cozinhar, é animadora de uma organização nacional que encoraja os jovens do ensino secundário a dedicarem-se à ciência, tecnologia, engenharia e matemática, e desenvolveu programa de análise de padrões de linguagem e diagnóstico com 96% de precisão da doença de Parkinson.
Por outro lado, é, pelo menos aparentemente, intrigante o facto de 60% dos alunos da Thomas Jefferson High School for Science and Technology em 2013/2014 serem de origem asiática, numa área (Fairfax County, junto a Washington DC) onde os asiáticos não representam mais que 20% do total da população residente. Neste ano lectivo 2014/2015, apenas 24% dos estudantes admitidos são brancos, subindo a percentagem de asiáticos para 66%. Do total de alunos admitidos o ano passado, 60% são do sexo masculino.
Algumas questões, a propósito:
- Por que razão preponderam os estudantes de origem asiática numa escola pública preparatória para o ensino superior em ciência e tecnologia numa área geográfica onde os asiáticos constituem uma minoria? Por desinteresse dos estudantes de origens europeias por estas áreas científicas, que preferem outras de sucesso financeiro ou político mais garantido, como o direito, por exemplo?
Há algum tempo atrás anotei aqui e aqui a minha perplexidade pelo relativamente elevado número de prémios Nobel atribuídos a cientistas com ascendência judaica. E avancei com uma explicação possível. Que, me parece, poder aplicar-se a este, de outro modo inexplicável, sucesso dos asiáticos na actualidade e, pela consequente da relatividade das situações comparadas, o declínio do ocidente.
Haverá outra?
Por outro lado, é, pelo menos aparentemente, intrigante o facto de 60% dos alunos da Thomas Jefferson High School for Science and Technology em 2013/2014 serem de origem asiática, numa área (Fairfax County, junto a Washington DC) onde os asiáticos não representam mais que 20% do total da população residente. Neste ano lectivo 2014/2015, apenas 24% dos estudantes admitidos são brancos, subindo a percentagem de asiáticos para 66%. Do total de alunos admitidos o ano passado, 60% são do sexo masculino.
Algumas questões, a propósito:
- Por que razão preponderam os estudantes de origem asiática numa escola pública preparatória para o ensino superior em ciência e tecnologia numa área geográfica onde os asiáticos constituem uma minoria? Por desinteresse dos estudantes de origens europeias por estas áreas científicas, que preferem outras de sucesso financeiro ou político mais garantido, como o direito, por exemplo?
Há algum tempo atrás anotei aqui e aqui a minha perplexidade pelo relativamente elevado número de prémios Nobel atribuídos a cientistas com ascendência judaica. E avancei com uma explicação possível. Que, me parece, poder aplicar-se a este, de outro modo inexplicável, sucesso dos asiáticos na actualidade e, pela consequente da relatividade das situações comparadas, o declínio do ocidente.
Haverá outra?
1 comment:
vale a pena acompanhar o porque dos extrordinarios resultados dos alunos na China (Xangai) que são acima de toda a China e muito acima do resto do mundo.
Post a Comment