Monday, January 31, 2011

AINDA BEM QUE ESTAMOS TESOS

Ninguém ( ) pode deixar de concordar com Passos Coelho quando diz que o Governo tem de nomear as empresas públicas com prejuízos crónicos e alternativas no sector privado, tendo em vista o seu encerramento.
Mas ... porque não nomeia ele ( ) as empresas que devem fechar? As contas são públicas.  O país conhece as empresas com prejuízos crónicos ( )
aqui

Lamentavelmente, há um número significativo de empresas que não têm contas publicadas. Quando se fala em empresas públicas com prejuízos crónicos vem logo o grupo CP à cabeça. E embatuca-se. Porque, evidentemente, a CP não pode ser encerrada. Mas, não podendo ser encerrada, não pode ser nada? Claro que pode. 
E compete, obviamente, ao Governo informar o País acerca do estado das contas das empresas do sector público. E apresentar medidas que possam minorar a factura que todos temos de pagar.

Não é uma questão ideológica que está em causa mas o dinheiro que sai ou irá sair dos bolsos dos portugueses. Trata-se de assunto que tem de ser discutido, mais tarde ou mais cedo, e quanto mais tarde pior.

Podemos divergir, e certamente divergimos, por exemplo, se a RTP deve continuar encostada ao Orçamento de Estado ou deve ser privatizada. Se colocarmos a questão em termos de sim ou não, até admito que a maioria vote sim. Mas se perguntarmos aos portugueses se concordam continuar a pagar (nem sei quanto por ano) para terem várias estações pública (a RTP não é só uma, são várias) talvez o sentido da votação não seja o mesmo.

Há uma anestesia fiscal que impede os contribuintes de verem claramente o que deveria ser transparente, e é ao governo que compete garantir essa transparência. Pouca gente saberá quanto nos custa a cada um o privilégio (para alguns) de haver uma empresa pública de televisão.

E de rádio. Por quê várias estações de rádio públicas?

Quanto custa? Sabe?

A lista é imensa.

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