Thursday, March 18, 2010

TIPOS ESQUISITOS

Ambos defendemos a redução da despesa pública. Apenas lhe tenho perguntado, onde.
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Não porque duvide que não haja lugar a reduções, mais ou menos drásticas, até porque mesmo nos mais pequenos gastos se avalia também a cultura de relaxe, desperdício e falta de rigor na gestão dos dinheiros dos contribuintes.
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Pergunto, porque é recorrente a afirmação da necessidade da redução da despesa pública sem que geralmente se discuta onde. Para um cidadão não politicamente comprometido a dúvida é uma condição da sua cidadania.
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Reconheço sem dificuldade que a crítica não implica eticamente a proposta de uma alternativa. Mas tenho alguma dificuldade em perceber que uma crítica se possa estabelecer sem um referencial de confronto, que, nesse caso, é uma alternativa. Se discordo de um caminho é porque de algum modo conheço ou acredito na existência de outro. Se "sei que não vou por aí", ou fico onde estou ou vou por outro lado.
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Conhece aquele tipo que no meio de uma claque se levanta entusiasmado sempre que há golo, independentemente da baliza que o sofreu? Não é normal, reconheço, mas há gente assim.

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