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O Economist desta semana dedica um artigo a Portugal, como um dos pontos de alavancagem da competitividade económica da União Europeia, acerca das oportunidades inexploradas que a localização dos portos portugueses podem representar no contexto da União. Os gráficos que c/p do Economist são muito elucidativos da nossa quota de mercado no sector e da posição geográfica do nosso país relativamente às rotas das cargas marítimas que chegam e saem da Europa.
Para o Economist a receita para aproveitar o potencial dos portos portugueses vem logo no título do artigo:
" Building euro-zone competitiveness - Portugal needs to privatize its ports to reap the full benefits of its location.
Não sei, nem vou por aí, se as administrações (públicas) dos portos portugueses têm sido suficientemente competentes ou não para promover as possibilidades que os portos portugueses podem oferecer ao trânsito marítimo de mercadorias. Mas todos sabemos que o mar tem sido invocado persistentemente, até pelo PR, como uma das oportunidades mais flagrantes que a economia portuguesa pode explorar. E todos podemos constatar que a posição relativa dos portos portugueses é medíocre.
A invocada razão de concorrência da Caixa para a isentar da redução de salários que abrangeu toda a função pública é simplesmente ridícula quando comparada com a competição real internacional entre os portos na captação de tráfego. Se essa concorrência não é reconhecida é porque não está ser sentida, é porque há gente adormecida .
A ultrapassagem desta menoridade passa pela privatização dos portos portugueses? Não só. A ligação rápida à Europa do transporte ferroviário de mercadorias é fundamental. Mas a experiência que colhi ao longo dos anos que lidei, de algum modo, com o assunto levam-me a concluir que não é com administradores-delegados políticos dos governos que passam que se pode alcançar a posição que está ao alcance das potencialidades que, neste caso, a natureza nos ofereceu.
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