Os números foram recolhidos pelas Nações Unidas, o gráfico foi publicado no Economist.
Anteontem foi considerado como o "Dia Internacional da Mulher". Que mulher? Todas as mulheres?
Claramente, não. Nas sociedades mais humanamente evoluídas entre mulheres e homens não há relações de sujeição em função do sexo. As excepções são actos criminosos que, como quaisquer outros, devem ser perseguidos e condenados nos termos da lei, independentemente do sexo das vítimas e dos agressores.
Claramente, não. Nas sociedades mais humanamente evoluídas entre mulheres e homens não há relações de sujeição em função do sexo. As excepções são actos criminosos que, como quaisquer outros, devem ser perseguidos e condenados nos termos da lei, independentemente do sexo das vítimas e dos agressores.
Tenho, portanto, alguma dificuldade em perceber a intenção sob tal designação. Porque abarca um universo onde a diversidade de situações que a aglutinação de todas num só propósito acaba por menorizar aquilo que é realmente revoltante: a persistente continuação de situações que deveriam merecer o combate cerrado de todos, homens e mulheres, livres de quaisquer amarras deste mundo.
O gráfico é elucidativo de alguns exemplos onde, paradoxalmente, algumas dessas amarras são mais aprovadas pelas próprias mulheres que pelos homens em cada país listado. O grau de submissão é claramente função de uma (falta de) cultura que é uma falta de consciêncialização dessa condição de infra humanidade.
O "Dia Internacional da Mulher" deveria passar a ser o "Dia Internacional da Denúncia da Submissão".
De todos os seres humanos, mulheres ou homens.
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