Monday, June 29, 2015

NÃO HÁ ÓPERA POR TUTA-E-MEIA

Se há sector em Portugal em que, manifestamente, o público excede em qualidade a generalidade do privado é o ensino superior. Uma regra, que para se cumprir, tem uma honrosa excepção: a Universidade Católica. O resto tem dado sido um descalabro quase completo de negação daquilo que uma Universidade deve ser: um lugar de formação pluridisciplinar superior e investigação científica. 

Pelo que se lê aqui, "(a) maioria dos docentes do superior privado é paga à hora, com valores que, em alguns casos, não passam dos cinco euros. Sindicato exige regime legal para docentes do privado à semelhança do que já existe no ensino público." Com remunerações destas, os diplomas atribuidos pela generalidade das universidades privadas em Portugal só podem conter uma correspondente falta de exigência e de dignidade.
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A actual geração de portugueses, diz-se por aí, é a mais bem formada de sempre. Talvez seja. Mas a competição agora é global e é nesse pelotão mundial onde, havendo agora mais gente portuguesa a pedalar, a maioria deles pedala em pasteleiras nos grupos da cauda.

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