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O Financial Times publicava há dias um artigo - Russia: Border tensions - sintomático da recidiva nas tensões activas ou contidas nas fronteiras entre a Europa e a Rússia, com um subtítulo - Behind the rhetoric between Nato and Moscow over Ukraine there is little appetite for war - menos desconfortante que o título para os países Bálticos.
Começa assim,
Começa assim,
"Katarzyna Plejnis tries hard not to think of the missile launchers, tanks and thousands of Russian soldiers stationed just a few miles from her house in northern Poland. That is until the live fire exercises wake her up in the dead of night."
“You can hear the shooting at four in the morning,” says Ms Plejnis, who lives in Braniewo, a small town a few miles from the border with Kaliningrad, the heavily militarised Russian enclave squeezed between Poland and the Baltic states. “When you know that your friends are out there in the field, it makes you think that the threat is real."
Olhando para o mapa percebe-se que a casa de Katarzyna ficará paredes meias com a fronteira da Bielorrússia onde se encontram estacionados os lançadores de mísseis, tanques e milhares de soldados russos. A fronteira com a Lituânia fica logo ali ao lado esquerdo. Varsóvia e Vilnius estão à distância de uma hora de um voo comercial. Moscovo a hora e meia. Mas a aviação militar cobre toda aquela zona sensível entre o domínio russo e o território que se abrigou na Nato enquanto o diabo esfrega um olho.
Escreve o jornalista do Financial Times que "desde a invasão e anexação da Crimeia no começo do ano passado, e o subsequente conflito no leste da Ucrânia, observou-se nas fronteiras entre o leste da Europa e a Rússia um crescimento da actividade militar e de medo nas populações. O espectro de um ressurgimento agressivo russo está a assustar as gentes da Polónia e dos Países Bálticos, onde dezenas de milhões recordam décadas de domínio soviético e todas as crianças apreendem as invasões, anexações e ataques de Moscovo nos séculos passados"
"Políticos da Estónia, Letónia e Lituânia admitem em privado que se encontram confrontados entre o interesse de não alarmar os seus concidadãos e a necessidade de manter os seus aliados ocidentais bem junto de si" ... "A Lituânia nunca tinha visto tantas tropas da Nato no seu país. Seis mil soldados começaram ali este mês três semanas de treino, a mais recente demonstração de força aliada na fronteira leste"
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Correl . - (24/6)
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