A Fitch avisa que cortará rating de Portugal se FMI não intervier: Um aviso que a um mínimo de dignidade patriótica deveria merecer um glorioso manguito, pelo menos.
Quem são, ou pensam que são, estes entes absurdos que nos querem enfiar o vermifugo pela garganta abaixo?
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O primeiro-ministro-demissionário ouve e ferozmente continua a reafirmar que não precisamos de ajuda externa, o candidato a primeiro-ministro diz mais ou menos o mesmo em modo soft. Apesar da excepcionalidade da coincidência nestas garantias dadas pelo incumbente e pelo candidato, estamos a ser sujeitos a um verdadeiro bombardeamento diário de ameaças vindas de todo o lado. Ontem, J P Morgan, hoje Fitch, amanhã, outro qualquer. Ou tomamos do FMI ou ninguém nos emprestará um chavo mais.
Mas para quê esta insistência e aquela renitência se o povo, serenamente, já está tomar o genérico?
Por ser genérico? Se o problema é esse, se o efeito é idêntico e o preço mais ou menos o mesmo, por que se espera para se começar a tomar a nauseabunda droga da marca?
Por amanhã? Hoje, os juros da dívida portuguesa continuaram imparavelmente a subir.
Até onde, se há muito tempo se sabe que a reestruturação da dívida é inevitável porque não há possibilidade de o Estado pagar o que se deve?
Mas para quê esta insistência e aquela renitência se o povo, serenamente, já está tomar o genérico?
Por ser genérico? Se o problema é esse, se o efeito é idêntico e o preço mais ou menos o mesmo, por que se espera para se começar a tomar a nauseabunda droga da marca?
Por amanhã? Hoje, os juros da dívida portuguesa continuaram imparavelmente a subir.
Até onde, se há muito tempo se sabe que a reestruturação da dívida é inevitável porque não há possibilidade de o Estado pagar o que se deve?
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