Continuam as sessões de malabarismo político para entretenimento do pagode:
Até ontem o PM garantia que Portugal não necessitava de recorrer à ajuda externa e o seu adjunto afirmava ser um dever do governo resistir a tal ajuda.
Hoje, dia da reunião do Conselho de Estado, o mesmo adjunto e o ministro das finanças declararam que o governo demissionário de que fazem parte não tem condições para negociar qualquer ajuda externa.
Em que ficamos? Precisamos ou não de recorrer à ajuda externa? Se não precisamos, como se assegurava ontem, a questão das condições para a negociar, levantada hoje, é
redundante. Se a questão de hoje é pertinente, passámos a necessitar de ajuda externa de ontem para hoje, como supunha aqui?
Entretanto os juros da dívida pública portuguesa voltaram a bater hoje novos lamentáveis recordes.
Será tudo isto considerado em Conselho de Estado de modo a inverter as expectativas ou não se altera o ritmo da masturbação constitucional em curso com aquelas bagatelas?
Aposto que não, para ganhar qualquer coisa.
Aposto que não, para ganhar qualquer coisa.
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