O Público de hoje publica dois artigos que merecem ser lidos e registados: O reino do petróleo quer mudar mas sem revolução, de Margarida S Lopes; Agora, a Arábia Saudita, de Loureiro dos Santos.
O primeiro pode ser lido aqui.
Loureiro dos Santos termina o seu artigo perguntando: Como reagiriam as potências ocidentais, particularmente os EUA, a esta transformação do quadro geopolítico de uma das regiões com maior importância estratégica mundial, controlando três passagens-chave de todo o comércio marítima planetário - estreitos de Ormuz e de Bab-el-Mandeb e canal de Suez? Aparentemente, as potências emergentes - Rússia, China, Índia e Brasil - não se sentiriam afectadas por ela. Pelo contrário, tenderiam a ocupar o esbatimento da presença ocidental com as suas próprias capacidades, retirando vantagens da situação que fosse criada.
É muito estranha, do meu ponto de vista, esta conclusão do General. Principalmente por duas razões: primeira, porque nunca os EUA poderão tolerar a sua subalternização numa área do globo que é vital enquanto subsistir a sua (deles, e da maior parte do mundo) dependência do petróleo produzido naquela zona do mundo, uma estratégia reafirmada durante o mandato de J. Carter (Doutrina Carter); segunda, porque qualquer transformação do quadro geopolítico daquela região, no sentido que LS admite como provável, provocaria inevitavelmente o caos mundial.
O primeiro pode ser lido aqui.
Loureiro dos Santos termina o seu artigo perguntando: Como reagiriam as potências ocidentais, particularmente os EUA, a esta transformação do quadro geopolítico de uma das regiões com maior importância estratégica mundial, controlando três passagens-chave de todo o comércio marítima planetário - estreitos de Ormuz e de Bab-el-Mandeb e canal de Suez? Aparentemente, as potências emergentes - Rússia, China, Índia e Brasil - não se sentiriam afectadas por ela. Pelo contrário, tenderiam a ocupar o esbatimento da presença ocidental com as suas próprias capacidades, retirando vantagens da situação que fosse criada.
É muito estranha, do meu ponto de vista, esta conclusão do General. Principalmente por duas razões: primeira, porque nunca os EUA poderão tolerar a sua subalternização numa área do globo que é vital enquanto subsistir a sua (deles, e da maior parte do mundo) dependência do petróleo produzido naquela zona do mundo, uma estratégia reafirmada durante o mandato de J. Carter (Doutrina Carter); segunda, porque qualquer transformação do quadro geopolítico daquela região, no sentido que LS admite como provável, provocaria inevitavelmente o caos mundial.
No comments:
Post a Comment