Há vandalismo, cretinice, estupidez, mostruosidade, por toda a parte. Mas há mais de tudo isso nuns sítios que noutros. Em Portugal, lamentavelmente, a densidade de bestialidade é, relativamente, muito elevada. E não se vê, da parte de quem deveria prevenir ou penalizar os actos de vandalismo sobre o património público, a intervenção que o alastramento da praga exige.
Entre o conjunto de edifícios construidos no local onde antes existia o Hotel Estoril-Sol e o passeio junto ao mar foi aberto um túnel e decorado com azulejos de Nadir Afonso.
Quando por ali passei este Verão passado, fiquei encantado com a obra mas, imediatamente, pensei: Não tarda muito, estará vandalizado. Ainda não voltei lá mas já me disseram que, lamentavelmente, acertei. Não era difícil. Com tanto vandalismo à solta e impune, o que seria difícil era que tal não acontecesse.
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