Deveria ser arrasador.
Mas não vai ser. Porque se trata de um jogo falseado que beneficiou e continua a benificiar os infractores, e de que maneira!, suficientemente dominadores para continuarem a condicionar o poder político, por mais voluntarioso e decidido que este se apresente.
Não aceito, contudo, todas as suas teses: por exemplo, a que pretende endossar para o ensino de doutrinas económicas responsabilidades que são, indiscutivelmente, do foro criminal. Coloca no mesmo saco economia e economistas com ladroagem e vigaristas.
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Ou a desregulamentação: O que está profundamente errado é a confusão de negócios bancários com jogos financeiros, que deveriam ser, a todos os títulos, considerados totalmente separados. Os "investment banks" têm, e, como tal, deveriam ser tratados, mais afinidades com os casinos. A regulamentação, se falta, é a regulamentação do jogo financeiro que deveria inspirar-se nos jogos de azar.
Que, apesar de tudo, são, como já tenho apontado neste caderno, mais transparentes nos seus processos que os jogos financeiros.
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Moodys ameaça cortar rating dos bancos portugueses. Para quem acabou de ver Inside Job, estas declarações das agências de rating deveriam dar lugar a uma gargalhada se não dependessemos de um mundo mafioso.
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Moodys ameaça cortar rating dos bancos portugueses. Para quem acabou de ver Inside Job, estas declarações das agências de rating deveriam dar lugar a uma gargalhada se não dependessemos de um mundo mafioso.
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