Friday, June 01, 2012

NÃO HÁ RECESSÃO NO PONTAPÉNABOLA


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Se os salários dos principais clubes de futebol fossem um indicador relevante da actividade económica, a Europa estaria bastante bem.
Começa na próxima sexta-feira o campeonato europeu de futebol com o encontro entre a Polónia e a Grécia, em Varsóvia. Contudo, a grande parte do dinheiro envolvido no futebol está mais relacionado com os clubes do que com os jogos entre selecções nacionais.
A Primeira Liga Inglesa paga a maior factura em salários entre as cinco maiores europeias, segundo um relatório da consultora Deloitte. A Série A italiana é segunda maior, representando 75% das receitas dos clubes (o rácio mais elevado a par da Liga 1 francesa). Aliás, o futebol italiano está a atravessar uma nova fase de manipulação de resultados. Dois jogos na Série A e diversos na Série B, a segunda divisão, estão a ser postos em causa. Há salários em atraso nas ligas inferiores, e estes atrasos podem explicar as razões dos subornos para alterar os resultados. Mas por que razão jogadores que recebem salários de topo arriscam as suas carreiras por relativamente pequenas importâncias é um mistério. Mario Monti, o primeiro-ministro italiano, deu a mais objectiva explicação numa entrevista ao La Stampa: o suborno, as mentiras e a procura da fama envolvidos no último escândalo são "um retrato concentrado dos mais repreensíveis aspectos da sociedade italiana"

(c/p Economist) 

Tal e qual, em Portugal.

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Correl.- Seleccionador italiano admite renunciar ao Euro em consequência do escândalo das apostas em que se encontram envolvidos jogadores italianos.
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A selecção portuguesa é a quinta com maior valor comercial no campeonato europeu de futebol

Espanha: 658 milhões de euros
Alemanha: 459
Inglaterra: 398
França: 340
Portugal: 338
Itália: 296
Holanda: 277
Rússia: 162
Croácia: 151
Suécia: 123
Ucrânia: 107
Rep. Checa: 101
Dinamarca: 87
Polónia: 85
Grécia: 84
Re. Irlanda: 67

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