A semana passada, o dólar recuperou quase perante todas as as outras principais moedas de forma impressiva: contra o euro, a recuperação da moeda norte-americana atingiu quase os 4%.
A explicação dada no início da inflexão para tão vigorosa recuperação foi o facto do anúncio do crescimento da inflação nos EUA inibir o Fed de reduzir mais as taxas de juro.
.Hoje o Financial Times informa e o Jornal de Negócios Online transcreve a notícia de que o BCE injectou, e vai continuar injectar, liquidez no mercado de modo a contrariar a tendência que ultimamente se tem vindo a observar de crescimento das taxas de crédito praticadas pelos bancos em reacção à crise despoletada pelas subprime, e que se afastam das taxas de desconto praticadas pelo BCE.
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O euro está a recuperar esta manhã contra o dólar depois de uma semana de perdas consecutivas ao mesmo tempo que caem as taxas euribor.
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É o mundo na corda bamba financeira.
Mas, já se sabe, há funambulistas privilegiados.
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A instituição monetária liderada por Jean-Claude Trichet anunciou que injectou 348,6 mil milhões de euros no sistema financeiro. Esta decisão surge no âmbito de uma oferta ilimitada de liquidez que o BCE vai realizar até ao final deste ano, de acordo com a edição de hoje do "Financial Times".
A relutância dos bancos emprestarem dinheiro, após a crise do "subprime" no mercado norte-americano, levou as taxas de juro interbancárias para os valores mais elevados dos últimos seis anos."
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