O que não surpreende: Ela não só manda mais cá em casa como é quem mais manda noutras casas desarrumadas. Que ela quer, forçosamente, que sejam tão arrumadas como a dela.
Tarefa impossível, a dele, ou tarefa impossível a dela? Será possível germanizar a Grécia ou Portugal? Ou será, sequer, desejável? Será possível a coabitação entre o gosto obsessivo pelo arrumo e o gozo despreocupado no desarrumo? Será possível integração económica sem integração política? E pode a integração política consumar-se com salvaguarda dos valores e temperamentos de cada povo?
Esta a equação europeia que já não admite mais soluções ao sabor das circunstâncias. O de facto e o de direito têm de coincidir na governação dos povos sob pena de se comprometerem os valores democráticos e se desmantelarem as instituições.
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