Existem? Existem.
Um tanto à retardador começaram a aparecer agora apreciações críticas à proposta Merkel/Sarkozy, mais intenção que proposta, para já, de constitucionalização das dívidas soberanas. Estranha-se o atraso mas não a reacção, porque coloca em confronto a disciplina orçamental na zona euro com o laissez faire que consentiu a situação a que se chegou.
Um tanto à retardador começaram a aparecer agora apreciações críticas à proposta Merkel/Sarkozy, mais intenção que proposta, para já, de constitucionalização das dívidas soberanas. Estranha-se o atraso mas não a reacção, porque coloca em confronto a disciplina orçamental na zona euro com o laissez faire que consentiu a situação a que se chegou.
O que não se compreende, se admitirmos que estamos perante comentários de gente que não se tem por possuidora exclusiva da verdade, são os termos arrogantes com que se classificam as decisões, as posições, as convicções de outros.
Zapatero e Rajoy, primeiro-ministro e principal líder da oposição, em Espanha, entenderam que a constitucionalização da dívida pode, além do mais, dar uma imagem de credibilidade junto dos mercados financeiros, e decidiram avançar antes que um qualquer acordo venha no futuro a ser subscrito pelos outros membros da zona euro. Boa ou má, a decisão é deles.
Não o entendem assim alguns cientistas-economistas-dogmáticos, que, por discordarem, não o fazem por menos que acoimar de estúpidos aqueles que decidiram em sentido contrário aquele que eles julgam acreditar ser o caminho certo.
Cientistas, porque a maioria é paga pelo Estado para investigar.
Economistas, porque essa investigação se faz na área da economia.
Dogmáticos, porque consideram as suas conclusões inabaláveis e estúpidas as convicções contrárias.
Cientistas, porque a maioria é paga pelo Estado para investigar.
Economistas, porque essa investigação se faz na área da economia.
Dogmáticos, porque consideram as suas conclusões inabaláveis e estúpidas as convicções contrárias.
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