O atrevimento da Standards and Poor´s promete uma guerra que terá os primeiros resultados amanhã ao cair da noite na Europa, quando abrirem as principais praças financeiras na Ásia e se confirmarem os efeitos já observados na Arábia Saudita.
A reacção dos principais comentadores norte-americanos, com particular destaque para Paul Krugman e Robert Reich, dá desde já uma ideia do confronto que, finalmente, parece ir acontecer.
E digo, finalmente, porque a interferência demolidora das opiniões das agências de rating nas economias mais frágeis da União Europeia não tinha, até agora, despertado uma reacção vigorosa por parte das instituições comunitárias, enleadas nas suas contradições institucionais.
Foi preciso (era preciso, pelos vistos, e muita gente já dissera isso) que uma das agências de rating ousasse enfrentar as instâncias políticas do seu próprio país, nada mais nada menos que a (ainda) maior potência financeira mundial, para que o papel destes ditadores à solta fosse posto definitivamente em causa.
We are not Greece or Portugal, afirmou Obama, há dias. Ainda bem, neste caso, para eles e para nós.
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We are not Greece or Portugal, afirmou Obama, há dias. Ainda bem, neste caso, para eles e para nós.
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"Apparently we’re supposed to care about what some idiots at some corrupt organization think about anything." (Atrios, cit. Paul Krugman)
Finalmente?
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